quarta-feira, 4 de março de 2009

O fogo morreu, a água o matou.

A Juno é legal. A Kate Nash é perturbada. O Thom Yorke diz que não, mas curte ser mirolho. Por mais que eles se esforçem a relação do Frodo com o Sam tem fortes traços homosexuais. O Jim Carrey errou ao aceitar fazer O máscara. O único filme do Tim Burton que realmente tem um cheiro esquesito é o primeiro Batman.
Chega de cinema...
A Amy Winehouse é um produto midiático. Tinha uma Amy em Balneário Camboriu, dentro da igreja em que a filha da minha sobrinha foi batizada. Isso foi realmente estranho, levando em consideração que ela devia ter no máximo 17 anos.
Os livros do Harry Potter só existem por que alguém viu (e entendeu) o quanto as histórias de J.R.R Tolkien fizeram sucesso.
O Guns nunca mais vai ser o mesmo, e o Chinese Democracy é sim medíocre.
A Mtv devia mudar seu nome pra Propaganda Televisão (o que bizarramente resultaria na sigla "PT"). E o site, overdrive, devia ser encerrado. Todos os "vj´s" deviam ser presos e obrigados a pedir desculpas públicas. E os roteiristas deviam ter suas mãos e línguas cortadas.
Junto com os caras que escrevem Malhação.
Devia existir uma forma de obrigar as pessoas a ler no mínimo, quatro livros por ano. E você teria que comprovar isso com uma prova oral sobre o livro. Da qual, se você faltasse, seria preso e sodomisado.
R.P.G devia ser matéria obrigatória no segundo grau de todos colégios.
"- Formem grupos e criem estratégias que viabelizem a derrota do monstro na página 56." - diria o professor.
O último Indiana Jones não devia ter existido. Enquanto ele preencheu as masmorras da nossa imaginação foi ótimo. Mas deixou de ser bom depois que "aquilo" foi filmado.
Os de "Volta para o futuro" são a melhor sequência que Hollywood já conseguiu criar.
A "Valsa com Bashir" é uma obra de arte.
Pagode e axé são formas de manifestação de uma cultura
subvertida que já foi tão deturpada e "globalizada" que se tornou uma idosa franzina amarrada por correntes a uma cadeira de rodas no último quarto de um asilo escuro e triste em uma tarde chuvosa de domingo, esperando a visita de um filho que não chegará.
Exatamente como o R.A.P que o 50 Cent faz.
A música dos Mamonas Assassinas.
E a moda do sertanejo universitário.
A proposta inicial do Kraftwerk
é bem diferente da do Armin Van Buuren, Tiesto ou John Digweed. Isso também se perdeu por entre colunas de dinheiro e cartelas de ácido. Criando um mar de pessoas que acham que sabem tudo sobre música eletrônica. Mas que não conhecem nada sobre o Radio Activity, Trans-Europe Express ou The Man-Machine.
A teoria dos sonhos de Freud é super valorizada. As pessoas tem medo de ir contra ela. Tem medo de serem tachadas de burras.

Esse é o estágio final da nossa sociedade.
Todo mundo conhece bem e já viu, a cagada que a gente fez com esse planeta. E que muito provavelmente, entre tratados de Kyoto não assinados aqui e "achamentos" de que ainda vai dar pé alí, nossos netos não vão ter onde morar. Vão brigar por água. Passar muito calor. E sofrer com as pestes que vamos deixar para trás.

A ignorância que foi plantada a tanto tempo atrás. No principio de uma sociedade que arranjou um jeito de criar regras pra poder se matar. Pra poder justificar porque alguns morrem de ataque cardíaco com 30 anos e um coração cheio de banha, enquanto outros com 10 já sentiram a fome de um jeito que nenhum de nós vai um dia conhecer.
E finalmente deu frutos.

Agora adivinha ?!?

A geração que comeu desses frutos podres e amargos. Cheios de vermes brancos que sobem pelas narinas e fazem sua morada nos crânios dos que os mastigam.

Os acham super saborosos. Acham que é assim que todas as frutas são.

Acham isso rebolando funk. Fazendo abortos aos 9 anos de idade. Bebendo coca-cola gelada.
Acham isso e ai de quem disser o contrário.

E ai de quem escrever isso em um blog...







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