quarta-feira, 18 de março de 2009

25 coisas (des)importantes ao meu respeito.

Eu gosto de rúcula.
Raramente perco uma oportunidade de ir ao cinema.
Eu adoro minha vida profissional, mesmo trabalhando demais.
Eu sangro. Se você cortar no lugar certo vai ver...
Gosto de música boa. O termo "música boa" nesse caso é bastante complexo.
Acredito nas pessoas. Me ludibriar não é muito dificil.
Aprendi a perdoar dando socos em pontas de facas.
Não gosto de cintos. Uso por obrigação.
Gosto de praia, mas prefiro as companhias.
Adoro ler. De bula de remédio a Gabriel Garcia Marques. Passando por: O Elefante, da Clínica de Oftalmologia Saramago´s.
Não tolero quem não sabe perder. A atitude "vejam todos como eu sou foda" é acometida por espancamento mental seguido de execução pública social. Sem a mínima tolerância.
Gosto de correr. Eu corro normalmente pra um lado só. Correr me lembra sobre ter um dos pés no chão, sempre.
Eu tomo vinho. E poderia tomar só vinho, pelo resto do meu tempo vivo.
Eu dificilmente jogo pedras de volta. Normalmente elas ficam no caminho.
No meu burro e curto entender, poesia é opção. Cada um sabe o que escreve e lê, metaforicamente.
Não aponto meu dedo pros outros. Não adoro que me apontem os seus.
Meu sono é muito pesado. Na verdade, meu sono é uma avalanche. Nada pode para-lo.
Eu falo rápido. Se você pedir educadamente, eu repito. Se fizer cara de quem não entendeu e fingir entender, eu repito. Mesmo que você me responda:
"- Eu entendi..."
Sinto saudades daquilo que não volta. Sinto falta da mudança no imutável. Um dia eu acho a formula, de novo.
Eu falo em silêncio. Tenho solitários diálogos mentais. Ouço vozes e vejo cores estranhas.
Meus pensamentos favoritos, são os que eu preciso desenhar. Não falar.
Minha memória é ruim. Admiro pessoas com boa memória. Consigo, inexplicavelmente guardar fatos históricos com muita facilidade. Mas preciso do meu celular (pra ligar pra minha irmã) e confirmar o aniversário da minha mãe, todo ano...
No meu compreendimento, sou constantemente mal compreendido.
Faço a barba a cada dois dias. Pensei em deixa-la crescer ontem (dia 17 de março). Escrevi um texto a respeito e pretendo publica-lo aqui em um futuro próximo.
Um dia, quando o Sol e Lua se encontrarem no céu. Nós vamos dançando, ver a noite e o dia discutirem. E descobriremos enfim, se eles são amigos ou amantes. Namorados ou amores eternos. E quando o Reino das Nuvens abrir seus portões, os Cavaleiros Brancos, sob a batuta do Comandante Branquiocálio Neves, farão sua apresentação. E o mundo todo, vai parar pra olhar para cima e dançar. As guerras terão fim. Ninguém morrerá ou chorará de tristeza. As pessoas cegas vão sair dos carros nos semáforos e olhar, vendo. Os mortos abrirão suas covas e botarão suas carcaças a observar.
E os Cavaleiros vão rodopiar.
Tocando suas flautas transversais. E arrancar suspiros da platéia que não descolará os olhos e sentimentos do teto do Mundo nem por um instante.
E entoando em coro a beleza do Universo. Tudo será lindo. E a perfeição dirá que envelheceu. Que nada mais será como foi antes. E que é assim que será a partir de agora.
Nesse dia, tu vais te lembrar de mim. Essa é a vigésima quinta coisa (des)importante que eu tenho pra dizer ao meu próprio respeito...

: )

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