sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Espere por mim. HEY ! De monstros e homens ?

Eu perdi um tempo danado dançando sozinho. Mas valeu a pena e não foi porque a alma não é pequena. Foi porque valeu mesmo. Matei o porco e joguei fora as partse mais nojentas: o torresmo e criatividade.
Continuo caminhando só porque meus pés não tem muita noção de espaço. 
Eles gritam enquanto o caminho segue por baixo dos meus pés.
Eu digo que nunca é um lugar cheio de gente burra que usa cabresto ao invés de olhar pros lados.
E essa gente toda ainda acha que dinheiro é mais importante que o por do sol. E talvez seja mesmo. Mas foda-se, entende ? :) Não ? Então foda-se também !
" Credo como tu fala palavrão !"
É verdade ! Fim da história.
Caminho sozinho, meus pés dançam sobre o chão de terra. A cabeça eu sacudo. E os braços, como eu não sei o que fazer com eles, me movo muito melhor que o Elvis Xubinha (que é como eu vou chamar o Elvis gordo agora.). Enfim, muito melhor que ele. Muito ? Uito ! ito ? To ! 

Cantei sozinho pra variar. Não gosto de etiquetas, nem de agendas, nem de hiperligações permanentes ! E estou lendo sobre o HTML5. Porque? Diversas razões, nenhuma que eu vá citar aqui.

Caminhei desse jeito, porque tinha pernas de grilo. E o inverno chegou. HEY ! Gritaram os monstrinhos no iPod. Eu dancei e eles acenaram pra mim cantando: "úúúúúúúúúúúúúúú", fazia a música.

Final do mundo ? Grande bobagem.
Eu prefiro um taça daquele dourado da árvore.

Silêncio profundo ? E a humanidade se preocupa demais com a vida alheia.

Verdade ? Verdade.

Você me olha torto, e eu acho graça.

A boca pequena, da língua bifurcada, com as palavras baixinhas, pronunciadas no escuro. Não são nada.

Não se engane: o dinheiro não vai te comprar felicidade. Tu ainda estás perdido. Tão perdido que tu nem percebestes que a vida se vai enquanto tu fica ai sentado ;)

E que venha 2019. Oi ?

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Existe um rosto, por trás do rosto, de todo aquele que olha para ti.

No mundo do eterno silêncio é onde elas vivem. Seus olhos são grandes e redondos, e lacrimejam constantemente um choro ritmado. Mesmo nos seus raros momentos felizes.
Elas se escondem por trás do véu da realidade. E fingem observar algo, enquanto olham para outro lugar. 

E elas raramente fazem algum som.

Quem nunca te viu sorrir, não pode te entender chorando. Eu me falei. Pode ser que precise ser assim para que tenha sentido. Para que a gente possa conseguir.

Eu não. A azia me irritava enquanto eu escrevia. Meus dedos tortos. Meus pensamentos mortos. Meus olhos cansados. Tudo isso junto, no mesmo lugar, é como um ralo entupido. Cheio de fezes em putrefação. Cheios de noites sem luz. Vazios de amor. Imersos em solidão.

Não há lugar como aqui, me canta a canção. Não há. Não há lugar como aqui. Eles adoram a repetição. Adoram reouvir. Adoram e não há lugar como aqui.

Eu sei que não. Por isso talvez seja a hora de ficar ou partir.

Talvez seja a hora de dizer. De viver.

De (não ?) sorrir.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Belos dias e longas noites (2) (eu não lembrava do 01, mas não vou mudar o título do texto)

Quando o sol se por, e o mundo estiver dormindo. Nós já estaremos muito longe.
E vamos cumprir nossos sonhos. Seremos finalmente livres. E a tristeza vai estar do outro lado do globo. Com suas picuinhas e línguas bifurcadas. Com seus dias e noites de longa data. Atrasados. Consternados. Possuídos e obcecados por toda tolice que permeia esse mundo. Por tudo que é vazio, falso e de pouca verdade. Toda essa loucura presa na garganta de um grito que nunca foi dado. Toda essa raiva, que palavras não conseguem mais externar.

Disso tudo, eu quero toda distância e mais nada.

Mesmo sabendo que não há quilometro que me permita ir para longe de tal sentimento. Pois  nada do que eu diga ou faça o controla.

Tudo que posso fazer é carregar comigo, um coração aberto e minha alma em paz.

E esperar que o novo sol me traga mais pessoas de verdade. Porque são só essas que eu consigo realmente amar :)