sábado, 26 de dezembro de 2009

Phoenix e outras coisas divertidas.

Aaaaah tá bom ! Vou viajar : ) Iupeee!


1901

Phoenix

Composição: Phoenix

Counting all different ideas drifting away
Past and present they don’t matter
Now the future’s sorted out
Watch her moving in elliptical patterns
Think it’s not what you say
What you say is way too complicated
For a minute thought I couldn’t tell how to fall out

It’s twenty seconds till the last call
You’re going hey hey hey hey hey hey
Lie down you know it’s easy
Like we did it over summer long

And I’ll be anything you ask and more
You’re going hey hey hey hey hey hey hey
It’s not a miracle we needed
No I wouldn’t let you think so

Fold it, fold it, fold it, fold it

Girlfriend, oh your girlfriend is drifting away
Past and present 1855 -1901 †
Watch them built up a meteor tower
Think it’s not gonna stay anyway
Think it’s overrated
For a minute thought I couldn’t tell how to fall out

It’s twenty seconds till the last call
You’re going hey hey hey hey hey hey
Lie down you know it’s easy
Like we did it over summer long

And I’ll be anything you ask and more
You’re going hey hey hey hey hey hey hey
It’s not a miracle we needed
No I wouldn’t let you think so

Fold it, fold it, fold it, fold it




domingo, 20 de dezembro de 2009

Sobre as cadelinhas da Casa Branca !

http://pt.shvoong.com/social-sciences/anthropology/1623224-prostitui%C3%A7%C3%A3o-um-pouco-da-hist%C3%B3ria/

É, ruim. Eu sei. Mas tem forças que não controlamos ! Eu sei que você também sabe ! É que eu vejo essa força no que eu penso as vezes... E normalmente eu procuro controla-los ! Mas nem sempre dá.

Eu ainda não saí do continente americano.
Eu ainda não paguei meu apartamento.
Eu ainda não ganho rios de dinheiro.

Mas eu viajo com pessoas legais, que tem sorrisos de verdade. E se interessam por mim, de verdade : )
Mas eu estou pagando pelo meu apartamento.
Mas eu me sustento com meus próprios braços, pernas, sangue, suor e lágrimas.

É, eu sei. Cada um com seu cada qual.
Que assim seja então !

Forte abraço.
Papai Noel.

PS: Som pra baladinha de domingo a noite de férias : )

http://www.youtube.com/watch?v=NK0H3jEwUYc

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Seria esse o último texto do ano ?

Conseguirá o pequeno Leandro, lutar contra todas as probabilidades e continuar escrevendo suas asneiras nesse semi-blog ?

Não aguardem novos capítulos.

Um abraço apertado.
Malba Tahan.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Brigadeiro wireless

Todo mundo corre pra todo lado.
É inacreditável, sites pipocam pop-ups natalinos, nos semáforos papais-noeis distribuem panfletos, chaveiros ou assaltam os carros de acordo com o fluxo e o horário. Nas lojas os sinos tocam sem parar a ponto das vendedoras usarem tampões nas orelhas e sorrisos amarelos nas bocas ! E a luta continua, diz o barbudo na televisão. Um amigo meu volta da Europa e me diz que lá fora todo mundo adora o Lula. Eu penso que deve existir algo de errado com o mundo, realmente. E começa a never no centro da cidade, no verão de dezembro a aproximadamente 40 graus e todos os condicionadores de ar não conseguem aliviar o suor das pessoas. E quem tem dinheiro é mais feliz, meu eu interior que luta do lado negro da força me diz. Calo a boca dele bem rápido com um longo gole da água gelado. Toca meu telefone e eu falo de dinheiro, sento no meu computador e continuo falando de dinheiro, penso em um carro novo e o dinheiro me sobe as têmporas novamente. Quase me rendo, quase...
No meio desse feriado capital-consumista que tanto gosto. Na verdade é meu favorito do ano todo... Até mesmo mais que meu aniversário. No meio desse feriado eu deixo pra lá. Não tem muito o que possamos fazer. O planeta está com muito mais gente do que deveria e nada vai mudar isso. A natureza já está na U.T.I desde o começo dos anos 90 e nada vai mudar isso. A política brasileira continua sendo uma palhaçada e a não ser que alguém rescucite Ulysses Guimarães, vamos continuar dando comida para os necessitados e dizendo que isso é fazer um futuro melhor para o país.  E o Natal vem para que a Globo passe os especiais, os desenhos animados e depois já é hora de mostrar as mulheres nuas no Carnaval carioca.
E é verdade, quem tem dinheiro é mais feliz. O diretor comercial da Globo sabe bem disso.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

C,R e V - entre outras teclas que não funcionam...

PASSA UMA BORBOLETA 
(Alberto Caeiro)

Passa uma borboleta por diante de mim 
E pela primeira vez no Universo eu reparo 
Que as borboletas não têm cor nem movimento, 
Assim como as flores não têm perfume nem cor. 
A cor é que tem cor nas asas da borboleta, 
No movimento da borboleta o movimento é que se move, 
O perfume é que tem perfume no perfume da flor. 
A borboleta é apenas borboleta 
E a flor é apenas flor.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Não leva a mal.

Seeunãoconseguirirdatuapiada.Esemnemperceberqueeraumapiadaeucontinuei,comose
nadafossetudoetudofossenada.
Nãomeleveamalseoexagerofoidesregrado,masnãoseriasenãofosseexagerado.Porfavormeperdoe
pelastantasfalhas,quetantodificultaram.Machucaram.Pontuaram.
Meusdomingosserãosorrisosparcossemlinhasguiasouartefinal.Caminhonatrilhadosdiasprocurando
saídas,semquererencontrar.
Embuscadeum espaço emqueeupossanosguardar.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sim nem mas...

Como a força da esperança que rompe contra o peito aberto. E acreditamos com os olhos fechados que tudo ainda vai dar certo. E se atira a mão amiga para longe da racionalidade. Fingimos alegria e reciprocidade. Quando a fé te tem nos braços, feito mãe carregando o filho. E teus pais te apoiam os passos retirando pedras do caminho. Te lembra:

A dificuldade existe para todo o lugar. Ela pode sair daqui, mas outro caminho vai encontrar. Não sejas tu inocente e crédulo o suficiente. Para ver nos dias passados o futuro de toda a gente.

Pois vem da ignorância cega e das certezas absolutas, tudo que te acerta, derruba e machuca.

Para mim ao menos.

:)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Esperança para a alma.

Torna teu espírito flexível como teu músculo cardíaco deveria ser.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Os dias da impaciência estão aqui..."

Quando nada te agrada. 
Quando tudo demora à acontecer.
Nada e tudo. Tudo é nada. Nada em tudo. Tudo anda. Duto dana.
Para ser nada novamente.
Horas se arrastam sobre a lama pegajosa e as intermitências são gigantescas. Fazendo com que os segundos demorem mais do que deveriam.
Como que calados observamos o mundo, mesmo que falando ou mudos. Nossos olhos percorrem os corpos alheios e suas bocas cheias de palavras. Nossos olhos se perdem entre mentiras e meias verdades.
Nossas almas se cansam e perdem a cor, como nossos cabelos. Nossos ombros se curvam e os mais jovens nos entregam suas muletas da compaixão.
A política continua suja. 
A ironia continua dura. 
A vida continua. E termina todo dia. Toda hora. Todo tempo.
As frases continuam curtas pois nunca sabemos quando a luz do poste se apagará. Não temos tempo para conversar. E os Deuses nos observam tomando chá.

Rodas giram nos asfaltos e paralelepípidos.
Gritam os porcos com as facas dos homens em seus pescoços. E come-se sua pele frita em óleo e ódio.

E giram as crianças nas praças. Comem os livros as traças. E os desenhos das paredes já falam mais do que deveriam, como o sangue nas camas. 

E o eu te amo é pra quem ama. Ninguém ama.
Não na impaciência. Que converte os fatos em gritos. E as verdades em mitos. E quando tudo é improvável, o mundo se curva aos pés da estátua.

Pois ter fé é acreditar no que não se vê.

E nem sempre eu sou um homem de fé (geralmente quando ela me obriga a me sentir burro, a recuso).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Buscando...

- Você tem conhaque nos olhos !
- Deve ser porque bebi pouco. O maldito devia estar todo na minha barriga... - respondeu em ironia.
Silêncio. Eu me lembro de como era o banheiro da casa dela. Me lembro do piso da varanda no quarto e da vista que tínhamos de lá. Me lembro de adormecer em seu ombro quente, sentindo o cheiro da pele no espaço entre o pescoço e o queixo. Silêncio. Me lembro das fotos que tirávamos na praia. Sempre a achei tão bonita, tão harmoniosamente agradável. O tom da voz, as opiniões, o jeito de sorrir carinhosamente de volta quando trocávamos olhares. Sempre a achei tão certa em tudo que fazia... Eu me lembro de tanta coisa...
- Você tem conhaque nos olhos ! 
- Tu acabou de dizer isso, e de ficar 3 minutos calada me olhando... E repetir que eu tenho conhaque nos olhos. O que foi ? Nunca bebeu pra esquecer ?
- Acho que não, não lembro. Sempre fui muito certa em tudo que fiz. Se bebia era porque sabia que ias cuidar de mim, que me levarias de volta pro nosso quarto. Que me trarias aspirinas e comida quente no outro dia, sem eu nem precisar pedir. Se saia é porque sabia que estarias lá, segurando minha mão com esse teu jeitão de ogro inveterado. Sempre próximo de mim, nem que só no olhar. Buscando não me abandonar no mar de estranhos que viviam ao nosso redor. Se conhecia um amigo teu sempre fazia questão de causar uma boa impressão, sempre para que eles nunca se virassem contra mim. Não sei, mas acho que jamais pensei tanto em alguém quanto pensava em ti quando estávamos juntos... Você me entende ?
- Porra ! Porque tu és assim ? Mesmo comigo sendo um escroto... Estando bebado na tua frente, tu ainda é delicada. Carinhosa. Ainda me fala as coisas mais foda que alguém já me disse. Fico puto ! 
- Não fica bravo... Não foi só culpa tua...
Os dois olhavam para baixo em silêncio. Daquele que ninguém consegue quebrar, que pra romper é preciso forçar a barra. Ele pensou por dois segundos que esse tipo de silêncio era o que existia antes do "big-bang". Foi a palavra de Deus que o rompeu da última vez e agora... nem fazia sentido um humano saco de merda e vermes tentar repetir o feito.
Esboçou dizer algo a ela. A olhou vagarosamente, cerrando bem de leve as duas pálpebras.
Ela percebeu e olhou de volta. Sabia que seria idiota o que ele ia dizer. 
Com a boca torcida, enquanto mordia os próprios lábios ele disse:
- Acho que eu vou indo.
Ela deixou escorrer uma lágrima bem pequena. Pequena o suficiente para que ele não percebesse... Não disse nenhuma palavra, nem ele... Até chegar na porta e sentir que ia pisar no mundo sem a presença dela.
- Olha, eu realmente sinto muito... - disse ele envergonhado. - É tarde demais ?
- Acho que nunca vai ser tarde demais. Mas agora não dá ! Não consigo te olhar com conhaque nos olhos...
- Isso vai passar.
- Eu não vou mais estar aqui.
- Eu vou.
- Adeus querido.
Silêncio.

- Eu sinto muito...

Na volta pra casa ele ficou na dúvida sobre quem disse o último "eu sinto muito". Pareciam ter dito juntos. Parecia ter ouvido só a voz dela dentro da sua cabeça. Seu carro no asfalto corria rápido enquanto o sol se escondia entre as montanhas. Seu choro era bonito e triste. Não soluçava como uma criança arrependida, chorava com amargura e verdade. Permitia somente que a dor lhe escorresse... Ninguém que o observasse teria pena naquele momento.

Ela ficou olhando para baixo. Por mais tempo do que ele levaria dirigindo. Negava com a cabeça, sem nem saber ao que dizia não. Pra que ? Por que ? Lentamente adormeceu.

Lentamente adormeceram para acordar.

Sonha-se com o eterno. Vive-se o findável.

;)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Podre fruta estragada.

Cheira a fezes.
Gosto de agudo grito.
Piano quebrado no palco.
Não se rende ao aplauso escondido.
Move rápido as pernas pro ar.
Bate as asas voando, sem parar.
É a hora do desespero berrar:
- Cheira a fezes, é bonito. Como gosto do proibido. Rasga pele em corte afinado. Morre um por um.

Lado a lado.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Doces e baratas.

As vezes eu me esqueço de lembrar de respirar. 
E como susto silencioso aos pulmões me falta o ar.
Com lábios negros e olhos verdes cor de já não sei mais.
Eu me jogo contra as tesouras que recortam o aqui jaz.
E meus velhos discos começam a discutir,
com minhas fotos e poesias que escrevi.
Todos querem saber com quem me importo mais.
Não consigo decidir,
não sou bom em olhar para trás.
Verdade.