segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Someday you will.

Death Cab For a Cutie - Plans

O caminho não tem fim. Minha cabeça diz pra mim. Eu sei que sim. Sei não. Eu espero que sim. Mas não faz tanta diferença esperar esse tipo de coisa. Algumas pessoas se super incomodam com o que vai acontecer. Isso é tipo "e se chover na praia?". Que chato, choveu. Ou foda-se, choveu. Depende de quem pensa. Essa é uma das merdas da humanidade. O depende que quem pensa. Penso, logo existo. Tá errado. Devia ser penso, logo azucrino. Pensamos demais. Sentimos de menos. Eu realmente acho isso. Outro dia por exemplo, entre uma taça de vinho e um charuto imaginário eu ouvi:
"- Cara, acho que tu estás pegando algo legal e colocando palavras demais nisso..."
Falar menos, minha resolução de todo ano novo daqui pra frente? Não sei se será. Sentir mais deve provavelmente tomar o lugar dela. Sentir mais. Mais demais. Mais demais e mais de mais ainda! Eu pensei que havia aprendido a sentir. Mas a minha mente joga mais contra meu time do que a favor. E não, eu acho que sentir não se aprende com pensamentos. Sentir é tipo dar o próximo passo depois do final do caminho. O caminho te levou até ali. E acabou. Como uma parede. Mas sem parede. Como uma divisão entre uma estrada de tijolos dourados e o começo de um gramado. O que existe além do gramado? Depende.

Depende de quem sobe a colina.


E como dizem os carinhas do Kings of Convenience: "Nothing you can say, is gonna chance the way i feel...". Yey!



sábado, 28 de setembro de 2013

Chovia. Mas era segredo.

Chovia quando eu escrevi isso. E é por isso que chamei o texto em seu título de "Chovia". Eu penso em quantos de vocês conseguem iniciar a frase "e é por isso que eu chamei o texto com esse título de "chovia", pensando no momento em que a palavra "chovia" vai entrar no campo de visão.
Será que alguém, se quer compreende o que eu quis dizer? Não pela complexidade da frase, que é inclusive bem simplória, mas no sentimento que é perceber isso? Eu gosto de pensar que sim. Que no mundo existem mais pessoas que se esforçam pra conseguir do que aqueles que engolem o pronto. Me engano, eu sei. Mas não é solução se conformar. E pelo menos desse jeito (acreditando no mundo) eu posso cobra-lo ser melhor. E não perder tempo sendo... sei lá. Voltei e escrevi isso, pq eu queria mesmo era isso, desde o começo:

No intervalo do playlist do "Silva" que toca no youtube na outra aba enquanto eu escrevo, entra um anúncio com a Mãe Diná. E ela diz: "video clipes, vocês vieram para ver vídeo clipes". E eu dou um "pular anúncio" no movimento mais rápido da minha vida. Tentando entender porque amo tanto a publicidade e a comunicação mas a odeio profundamente ao mesmo tempo. Na verdade, eu acho que a comunicação tem sido bastante ingrata comigo por todos esses anos. Não de uma forma rancorosa. Realmente não. Mas de certa forma injusta.
Eu trato a comunicação com carinho. Na verdade, praticamente a carrego em meu bolso como um bibelô de porcelana. Minha gentileza ao falar dela é sempre percebida pelos meus amigos e amigas. Minha família inclusive já me disse repetidamente que só aceita a comunicação na minha vida porque eu a amo de verdade. E que por isso ser tão perceptível, eles me deixam em paz nesse relacionamento de altos e baixos. E eu aceito essa condição. Preciso dizer: comunicação, eu te amo. Passou pela minha cabeça escrever:

"- Comunicação, sua vadia, eu te amo.".
Mas seria um pouco indelicado e impróprio. Que são sinônimos mas são diferentes. Como parentes distantes.

Comunicação.
Minha vida seria bem melhor e pior sem você. Primeiro eu precisaria arranjar outra forma de dizer o que sinto. E é claro que se você está no blog deste babaca, você sabe que ele possui a necessidade de se expressar.
Eu acabei de me referir a mim mesmo, em terceira pessoa. Vergonhozo, sim com "z". Porque vergonhozo de verdade é escrito errado. Fim.


Penso que um dia a comunicação se torne mais calma na minha vida. Ou represente mais calma. Ou se acalme de alguma maneira que eu ainda não conheço. Enquanto escrevo esse texto, tenho a aba do facebook aberta e um telefone com whatsapp ao lado do notebook. O ser precisa falar. E é idiota quem pensa que falar só faz com a lingua. Tudo fala na realidade. Dos olhos, a forma como você sorri. E muitas vezes, existem mais palavra aí do que nas que saem das bocas. E muita vezes são mais sinceras também. E muitas vezes não precisam e nem tem como serem ditas de outra forma...


Como descrevem os "Silva" no pé das minhas orelhas:

"Nem toda sombra reflete a afeição.
Deixo os detalhes pra imaginação.
Preste atenção no que a noite produz.

Eu te prefiro nessa pouca luz.
Hoje anoiteceu mais cedo.
E aqui já não tem segredo.

 





sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Estranho ser assim.

Aquele beijo perdeu o sentido.
Como a amizade de dois, que só tinha um amigo.

Clique para ouvir o mesmo que eu :)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

E de graça, quando não tem graça. Mas custa caro, quando é verdadeiramente raro.

Toda vez que alguém comenta no murro, eu não consigo caber na minha própria felicidade. Digo isso, porque a felicidade fica maior que eu. E não é por ter orgulho do que escrevi não... Na verdade, eu tenho muita vergonha de reler o que já escrevi. Acho tudo meio idiota, meio simples demais, meio vaidoso, meio infantil, meio idiota de novo e meio ruim. Perceba, meio um monte de coisa. Inteiro, nada. Isso porque escrever pra mim é libertação. É não ter nada pronto. É continuar pensando pensamentos que não terminaram. Que como pessoas vivas, passam por lugares, dizem coisas, tem sensações e se vão. Pra talvez um dia voltar. Ou nunca mais. Escrever não pode ser definitivo. Pouca coisa da vida pode. Quase nada. Ser definitivo é bem chato. Bem "tenho certeza disso". Nã (não é não. é nã), eu não tenho certeza de nada. A dúvida, segundo a vida de Pi é um ótimo motor. Nisso eu concordo comigo mesmo. E com ele. E com o roteirista. E com a pessoa que aprovou o roteiro. A dúvida é um motor. Pessoas que tem certezas demais, ficam paradas. Quem tem dúvida, segue adiante.
E agora eu fico na dúvida porque eu escrevi isso. Isso é esse texto. Porque a humidade realmente precisava dele? Provavelmente não. Posso inclusive, retirar a palavra provavelmente da frase. E deixar só o não.
 

Só o não. E um pensamento que não terminou e por isso, vai embora por hora.
 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Quem é maior?

Deixa o moço bater, que eu cansei da nossa fuga. Já não vejo motivos, pra um amor de tantas rugas. Não ter o seu lugar.

Um violão folk e uma taça de vinho de ferro.

Podia ser de outro jeito. Tudo podia. É engraçado como ninguém acredita em destino plenamente. O cidadão não perde alguém importante e diz sorrindo:
"- Era o destino...".
Nós curtimos acreditar que temos o controle, mas quando a vida nos lembra de quem a puxada de tapete é a regra. E de que somos frágeis como crianças de 5 anos de idade, sozinhas na selva de concreto, em uma noite sem luar. Nós não sabemos o que fazer direito. Recuamos. Engasgamos. Nos encolhemos em nossas camas, abaixo dos nossos edredons...
É. Enfim. A vida poderia ser diferente. Mas se todos estivessemos no controle de tudo, o tempo todo, muita gente não conseguiria o que quer. Ou precisariamos de mais planetas terras pra fazer todas essas vontades e egos coexistirem. É foda pensar nisso. Alguém pode dizer: "não é foda!". Ok, eu acho que é. Percebe que isso já seria duas pessoas (eu e essa outra) em planetas completamente diferentes? Existiria o planeta Sertanejo? O hipster, super diferente de todo o resto!? O planeta grana! O planeta amor melancólico? O planeta sexo? E as interseções entre os planetas? 

"- Eu moro no amor, sexo, rock'n'roll, amigos sinceros, bmx. E você?".
Existiriam comunidades no facebook sobre os planetas mais legais. E um jornal, chamado de "interplanetário", circulando pelas altas rodas de todos os planetas.

É.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O mundo é um berço. E todos nós estamos dormindo.

Eu não perdi a luz crepuscular. Mesmo quando errado, levo meu coração para o bonito. Porque é nele que eu encontro o avesso que dá certo. E se você algum dia vier me dizer que não há e que não é e que não dá e que não vamos conseguir, eu vou sorrir :) Oh vidinha engraçada nesse planeta. Todos dormimos o sono dos sonhos. E é sempre assim que termina esse filme. A mais ou menos 60 bilhões de anos (data essa que encontrei dentro de uma gaveta na minha cachola). Enfim, nós somos a promessa das nossas promessas. Confuso, mas é verdade. Nossas promessas definem nossa existência, a beleza disso é que uma vez que você promete algo, isso lhe acompanha até o caixão. Tipo, resto da vida inteira. E pode ser que funcione como deveria ou pode ser que não. É dificil dizer... Eu te diria para não prometer. Mas prometer é desejar que estejamos certos. Ninguém promete desejando o mal alheio. Se o faz, nem deveria existir. Mas enfim, aos que prometem corretamente: fique calmo, abra seus olhos e coração, pense duas vezes e de o primeiro passo.

Acorde.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Do oceano sem fim, nem gota eu sou.

Silva me salvou. Salvo o trocadilho e te silvo uma piada ruim.

Faria letra de música se fosse.
Mas não fui. E ficou assim.
Teria sido poesia.
Primeira luz do dia.
Sol do céu azul.
Te faria se perder em mim.
Mas não foi. E deixamos assim.
Teria sido gentileza.
Amor servido a mesa.
Carinho e delicadeza.
Verdade simples.
Mas não deu. E se perdeu.
Juntos teria sido arte.
Alma e baluarte.
E sábado matinal.
Teria café com fumaça.
Lábio na boca.
E teu cheiro com o meu gosto.
Rindo da vida.
Sem mês pra acabar.
Sem hora pra começar.
Assistindo, o sol e a lua a dançar.




O avesso as vezes da certo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A semiótica da vida que nunca existiu.

Repetindo a tentação. O tempo de nós dois, pra quem conseguir reparar, vai além das palavras. Little Joy já cansou de me avisar, que o caminho é mais importante que chegar. E eu entendi gente. Numa boa mesmo. Mas é que a vida sabe ser tão rica na sua perversão, que as vezes é normal ficar cansado. Ficar meio pra baixote (que é a minha nova forma de dizer para baixo). Fica meio rebinbôlom (se você não entende, pare de ler agora. Por favor). Um tecladinho começa a tocar e eu já uso o moletom do SILVA. Só porque eu acho eles caras legais demais para essa nossa sociedade cheia de pentelhos na boca. Cheia de ranso. E de nojo de si próprio. E do impróprio. E os navios dizem: recomeço. Só me falta começar para recomeçar de novo. E me lembrar de que estou tentando esquecer, tudo aquilo. Não vou me abandonar. Não assim. Não sem lutar comigo. E vencer de mim. Eu deixei teu nome na minha pele. E agora, só a podridão da morte pode derrotar essa batalha. Essa foi uma das batalhas que eu venci. Uma das poucas. Mas é minha.

Por outro lado pai, te perder foi uma das que perdi. E de novo, essa vitória da morte ninguém pode retirar.

Talvez eu encontre um jeito, no dia que encontra-la também. E antes de mata-la eu poderia dizer: "- Essa é pelo meu pai, sua vaca!".
Seria bem cinematográfico. O que eu acho, ser bom :)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Before i go tooooo, sleep.

É assim que eu gosto. Esse é o gosto que eu quero nos ouvidos. Gritaram que eu ouço mal e que isso é ruim. Isso é verdade. Não vou negar. Mas é ao mesmo tempo uma adaptação que me faz esquecer que não é pra ser ouvido.
Se não vale nada, vale o que o nada representa. Isso é um tipo de maldição. Sim, é a sim. E esse tipo de malfeitoria atormenta. O espírito e a alma dividem a casa, mas não se casaram na igreja. Porque casar na igreja é tão 1976...

E toda vez que eu penso neles, me vem na cabeça aquela sensação de que meu ranso pela humanidade é ilimitado. Mas que no final, o que importa é o que sinto... não na cabeça e sim nos pés.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sem ti, minto.

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada. Toda bossa é nova e você não liga se ela é usada.

Alguns sentimentos simplesmente não podem ser limitados por palavras. Algumas pessoas não entendem isso. Os cães entendem. Todos eles. Eles sabem que amar é mais do que o "eu te amo" que ela te dizia. Eles entendem que o amor é algo muito além do que uma palavra pode limitar. E que provavelmente, muito "eu te amo" dito no mundo foi mentira. Olha que eu arrisco que a maioria. Que a maior iria. Que o mal diria. E o que o mal diria? Não diria, eu acho. Não sei. Sem ti, minto. Foi como chamei esse texto. Posso pensar que ele é fora de contexto. Ou pensar nele e com o texto do contexto e finalmente terminar de jogar as palavras na tela do meu computador portátil e dobrável.
É estranho caminhar na contra mão dos anos. Eu não espero muito. Espero que sinta. Espero que sorria. Espero que faça sorrir. Espero ser de verdade, acima de praticamente tudo. Acima de praticamente todas as coisas. O que seriam as coisas? Além de coisas colocadas lado a lado. Uma em cima da outra. Como caixas com memórias antigas e sentimentos inutilizados. E dias longos de noite com a lua vermelha. Esperando que o fim da tarde me traga um pouco de paz. E mais.

Desinteressante.

Mas honesto. E assim eu sigo. Mas sem ti, minto.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Carta à minha dor.

Querida dor, sei bem que nos ultimos dias estivemos bem próximos. Tua visita tem sido como de uma amante indesejada. E é tão dificil te fazer partir. Na verdade, estou eu me partindo antes de conseguir te partir. Existe em mim, a esperança de que tu escorras por essas rachaduras e partas enfim. Ainda assim, talvez minha vontade seja só minha vontade. E isso não vá acontecer.
Nos ultimos anos, entendi que a vida adulta é baseada na auto superação. Ninguém que deseja se tornar algo realmente relevante (sem discutir o "relevante") consegue sem derrotar a si mesmo. Mas como os Wonkavisions disseram: "Vencer a batalha de mim mesmo pra que? Se eu não posso vencer sem eu mesmo perder...". O verdadeiro ânimo dessa história, querida dor, está na vitória. E não na derrota. 

Essa é a lição que aprendi. Apesar de não usa-la todo o tempo.
Não tenho mágoas suas, dor. Realmente não tenho. Aprendi mais do que sofri, sem dúvida. E perceber isso me causa grande alívio. Não consigo me acostumar com pessoas que festejam a vida sem tentar aprender com ela. Dessas pessoas, eu tenho pena e repulsa. E tendo sempre me afastar. De ti dor, não consigo deixar. Realmente não conseguiria. Tu és o motor que gera a essa humanidade um tico de motivação verdadeira. Na tua forma física já és extremamente chata. Mas quando tu partes da parte emocional e aí terminas na parte física, essa é provavelmente tua forma mais poderosa. Avassaladora, descontrolada e linda.
Mas hoje dor, eu preciso de um tempo para mim. Sabe, segunda feira é um dia como qualquer outro. Com todas as 24 horas que o dia tem. Com um sol que nasce e se põe. Com pessoas que nos perguntam coisas. Com nossos pés no chão. Com nossas bocas em movimento. Hoje o mundo vai girar, como tem feito no decorrer de toda sua história. Ainda assim, querida, hoje eu preciso estar longe de ti. Não posso aceitar tua presença. A casa que abriga meu coração está partida. Minha alma, está irritada. Meus olhos se cansaram de se fechar para não ver. Meu sono está confuso. Minha vida está mudando, eu sei. E amanhã, talvez tudo já seja diferente. Melhor ou pior, depende de quem pergunta. E tu sabes que não tenho como expulsa-la. Não... tu voltarás. O que peço é uma pequena e momentânea trégua para a vida. Para que eu possa inspirar e expirar sem sentir tua mão gelada na minha nuca. Sem sentir teus olhos cor de leite me acompanhando enquanto caminho pela madrugada. Na eterna busca da tua ausência.
Assim, dor, minha querida. Quando chegar em casa hoje, não estarás lá. Como de costume, durante a noite vais te arrastar por baixo do meu edredon e terminar roçando teu corpo ao meu... Ainda assim, peço essa trégua. Não pelo mal que um dia alguém achou que tu me fez. Não pela tua sensação presente e vociferantemente bem pronunciada. Não dor. Eu clamo por essa trégua, por mim. Somente por mim...

Amanhã, sinta-se em casa.
At.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aos que nunca mais voltarem, eu digo: te vejo lá.

O gosto do vento. A cor do teu cheiro. Dias confusos que vamos vivendo. Sem voltar para trás, voltamos ainda mais. E eu te ofereço o tempo. Uma taça gelada dele. Cheia de gostos lentos. De um azedo viciante. Dos dias mais irritantes. É contigo agora, eu digo. Passei por mais estradas do que meus pés podem caminhar. Corri alguns trechos. Parei, as vezes. Mas aqui estou, na curva que me leva a outro lugar. Antes daquele lugar. Depois daquele outro. Não sei fazer o caminho contrário. Me perdi e larguei o novelo de lã. O mundo gira tão rápido que pra mim, o tempo todo é amanhã. Mesmo quando durmo e sonho contigo. Acordo e me vejo sozinho. Longe dos olhos. Das bocas. Dos dias. Das roupas. Das fotos antigas.  E de repente, nem me lembro mais quem sou. Vivo rodeado por estranhos que são familiares. Animais que falam. Quadros que me observam. E eu esqueci de tomar meu remédio. Corri pra longe, e longe nem era tão longe assim.

Corri pra longe e no final, fui pra longe de mim.

E o mundo girou demais, agora é dificil ficar parado.

Eu sento aqui na beira da estrada. E imagino, que tu estás do meu lado.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mesmo quando o mundo nos diz que não.

Se importar com a resposta do mundo pode ser um problema. Um problema sério. Eu realmente acredito que a mente humana se sustenta em absurdos. Gostamos de pensar no incomum. Afinal se não fosse assim, provavelmente não teriamos saido das cavernas e colocado aquele apetitoso pedaço do brontossauro na brasa... Eca me dirá um cacho de uvas de amigos vegetarianos. Mas é. Frequentemente a humanidade se opõe a sua própria existência através de alguns individuos. Nós já fizemos todo tipo de coisas com eles, já os queimamos, pregamos em cruzes, decaptamos, prendemos, banimos e até colocamos coroas em suas cabeças. Não existe regra. Existe a exceção. Existe a inexistência.

E nós somos o resultado disso. Mesmo quando o mundo diz que não. Mesmo assim...