segunda-feira, 29 de março de 2010

iurú !

Sobre sentir dor.
Tem passagens desse mapa que eu conheço de cor. Tipo gente que dança em roda. Sabe ? Todos aqueles movimentos ensaiados nos espelhos. Assim ? E assim ? E assim ??? Assim também ; )
As cores bonitas lálálálá ! E toca a orquestra no meu ouvido direito. Eu me lembro atrasado de algo que pode ser publicado aqui: preciso urgentemente comprar um novo fone de ouvido. Iurú !
Eu me sinto sozinho as vezes. Bem adolescente mesmo, bom ao menos uma parte. Isso por achar que na adolescencia eu não sabia direito de onde vinha a solidão. Ou pior ainda, pra onde ela ia. Aí tem todo aquele contexto inesperado, despreparado e romantizado. Sorte que na minha época não existiam emos. É. Sorte dupla, eu diria ! Pois então, dobra-se uma esquina e lá está novamente toda a avenida da vida. Cheia de dias e noites. Realmente, muito bonito ver tudo isso aqui de cima. De cima principalmente, porque escolhi não botar o pé na rua. É a analogia da vida com uma dose de vodca. Quatro cubos de gelo. Duas doses de suco de laranja. Tudo batido em uma coqueteleira. Servido com uma pitada de sal na borda do copo longo de boca fina. Em um balcão feito de jacarandá. Com um palco onde dança um japonezinho de estatura mediana enquanto canta Blur - M.O.R.. O nome da banda deles é J.P.. E todas as abreviações do mundo não conseguiriam postar um recado como esse no twitter. Ainda bem, porque eu não aguento o twitter. E toda aquela gente super conectada. Tirando fotos e dizendo coisas. Pensei em uma rede social que nos desse silêncio.
"- Se queres silêncio podes não acessar a internet."
Verdade. Posso. E você, também pode ?
Todo mundo pode.
Ninguém pode.
Diz a caixa da bateria de Dave Rowntree. E eu concordo. Com o "ninguém pode" ao menos...

Me perco por entre as palavras que eu vomito. Eu sei que é assim que continuo a respirar. Bom, mas eu ainda não tive tanta certeza do Universo a ponto de achar que tudo era nada e nada era tudo virado em duas partes separadas pelos achamentos de quem pensa que é Jesus Cristo reencarnado.
"- Olha, eu desejo só coisas boas pra vocês."
Eu digo isso e tomo uma espadada na cara. Não seria um murro na cara ? Não, não seria. Corta como lamina. Fria e calculista como poucos cortam. Como os olhos ferozes de quem não se importa em construir olham. Como as bocas que implodem paredes fazem. Como essa porra toda. É, cansei.

De mim mesmo, possivelmente.

Mas também desse todo mundo cheio de saber aonde quer chegar. Desse todo mundo todo planejado, medido, pesado. conferido e certificado. Eu acho que eu e o Christopher MacCandless concordamos com isso. Eu conheço pouca gente como ele, e eu não sou uma dessas pessoas. Me entende ? Se essa frase fosse muito pensada eu digitaria: "Acho que eu e o Chris..." e não "Eu acho que eu e o Chris...", percebe a gigantesca diferença ?
Não ? Eu espero que sim, profundamente.

I now walk into the wild.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Já faz tempo.

Que o tempo faz, o que o tempo faz...

terça-feira, 23 de março de 2010

Gima a break !

Gênio russo esnoba prêmio de US$ 1 milhão após solucionar problema clássico

  • Matemático russo Grigory Perelman, 44, apresentou uma prova para a Conjectura de Poincaré mas não se interessa pelo prêmio oferecido pela façanha

O matemático russo Grigory Perelman, 44, considerado um dos maiores gênios vivos do mundo, declarou ontem que não tem interesse em receber o prêmio de US$ 1 milhão a que tem direito por ter resolvido a chamada Conjectura de Poincaré.

Em seu apartamento infestado de baratas em São Petersburgo, Perelman afirmou, sem abrir a porta: “tenho tudo o que quero”, segundo informou o jornal britânico Daily Mail.

Na última semana, uma instituição dos Estados Unidos reconheceu que o estudioso russo demonstrou a Conjectura de Poincaré, que desafiava os matemáticos há mais de um século.

O matemático francês Jules Henri Poincaré (1854-1912) estimou que, de forma simplificada, qualquer espaço tridimensional sem furos seria equivalente a uma esfera esticada.

Poincaré e os matemáticos que vieram depois dele acreditavam que a proposta estaria correta, mas não conseguiram uma prova algébrica sólida para elevar a conjectura à categoria de teorema.

A complexidade do assunto levou o Instituto de Matemática de Clay a incluir o problema entre os “sete desafios do milênio”. Para cada desafio que fosse solucionado, o instituto prometeu pagar um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,78 milhão).

Na semana passada, James Carlson, diretor do instituto, reconheceu a façanha de Perelman e anunciou que a Conjuntura de Poincaré é o primeiro dos sete desafios a ter solução.

Morando com as baratas

A vizinha Vera Petrovna afirmou ao jornal britânico que já esteve no flat do matemático. “Ele tem apenas uma mesa, um banquinho e uma cama com um lençol sujo que foi deixado ali pelos antigos donos – uns bêbados que venderam o apartamento para ele”.

“Estamos tentando acabar com as baratas nesse quarteirão, mas elas se escondem na casa dele”, acrescentou.

Esse não é o primeiro prêmio esnobado por Perelman. Há quatro anos, ele não apareceu para receber a medalha Fields da União Internacional de Matemática.



segunda-feira, 22 de março de 2010

A imensidão e o pequeno mundo.

Belle and sebastian ressucitaram ao terceiro dia.
Foi com "I don't love anyone" que eles removeram a pedra que os prendia na catacumba. E com "If she wants me" começaram a pregar novamente. Todo mundo os circundou e enquanto eles cantavam "Another sunny day". E foi em "To be myself completely" que desapareceram diante dos presentes olhos curiosos.
Corre um boato que a imensidão é finita. E que o nosso pequeno mundo é a casa da rosa Antoine de Saint-Exupéry. Porque é quando tudo está mais confuso e cheio de vazio que eu procuro aquele principezinho pra me orientar... E quer saber ? As vezes de tanto desorganizar as coisas elas voltam ao normal, como um control+z Divino. Como se o programador Master, lá de cima dissesse:
"- Porra que confusão, vamos tentar de novo (control+z)."
Muito interessante. Ao menos pra mim. Só pra mim provavelmente. Tá, não é interessante.

sábado, 20 de março de 2010

Poesia pra tarde de sábado.

Fui quem encontrou o mistério.
Guardado a sete chaves.
Envolto em deletérios.

Fui quem descobriu o segredo.
De palavra em palavra.
Se (des)fez o medo.

Fui aquele um, rejeitado.
Cuspido e culpado.
Esquecido calado.

Guardado.
Não sou mais então...

Tenho sonhos feitos de mim.
Pois sei que sonhar é ver em si.
Oque só enxergam os gentis...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Acordes e aplausos.

Uma guitarra dedilhada e começam as palmas.
Cadência correta. Bem ritmado. Um bumbo de bateria espaçado em um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez tempos. O vocal desconexo e as caixas entram. Os sopros vem em crescente. E o volume se forma no teto do mundo.
"... Será, morena ? Sobre estar só, eu sei ! Dos mares por onde andei... Devagar... Dedicou-se mais... O acaso a se esconder.... E agora o amanhã, cadê ?"

Aqui você vai pensar. Tenho outro(s) amanhã(s). Claro, a vida segue. E sempre seguirá.

Não se faz curva no mar, sem se encontrar outro horizonte. Entende ?

Futuro, todo mundo vê. É quase como uma obrigação ao viver. Existir um futuro.
Tá eu sei. Los Hermanos, de novo. Futuro, de novo. Essa merda toda. DE NOVO.

Lembro que um dia eu escrevi "denovo" em uma redação no colégio. E uma menina riu muito de mim. Fiquei com muita raiva.

Voltando, acordes e aplausos.

Dá pra começar um texto pelo fim ? Tipo o filme Amnésia ?
Acho que sim... se o texto começou pelo fim, esse seria o primeiro parágrafo:

Esse seria o primeiro parágrafo. Mas só porque as coisas normais me deixam triste...

quinta-feira, 18 de março de 2010

O meu texto escrito por vários "eus".

O quanto eu te falei que isso vai mudar ? Tá, Los Hermanos.
Eu sinceramente acho que Los Hermanos será uma daquelas bandas que o tempo passa e a juventude (da época) descobre. Provavelmente ainda vão nos perguntar:
"- Pai/mãe/tio/madrinha, tu foi num show do Los Hermanos quando eras jovem ???"
"- Fui..."
"- Zinbratech !!!!" (que significará, ANIMAL ! Em 2067).
"- O que significa Zinbratech garoto(a) ?" - perguntaremos cheios de dúvida.
"- Ahh, deixa pra lá tio. Tu tá por fora... ("por fora" resistirá, vai desaparecer por um tempo mais voltará com força total quando a MTV começar a passar um programa sobre gírias antigas... Se tornará legal novamente...)"
E a tua vida toda vai correr diante dos teus olhos como um filme antigo. Cortes rápidos, falas fragmentadas, imagens sem cor e levemente embaçadas. Tão cliche quanto o cliche pode ser.
E você vai ficar com cara de ignorante, de pé, na cara daquele moleque que usa suspensórios de plástico cor azul brilhante e um boné com o Google 3D Universe flutuando em cima da cabeça...
"- A última moda..." - você poderá balbuciar...
E o garoto vai ouvir e ignorar.

Nós vivemos do passado e do futuro. Não vivemos do presente. Tudo é o que será ou o que já foi um dia. Tudo é uma promessa, um sonho ou uma boa lembrança que vale a pena ser guardada ou compartilhada. Ignoramos o hoje como quem é imortal. Como quem vive sonhando sem acordar.

"Falar do que foi, pra você, não vai me livrar de viver..."

ZINBRATECH MALANDRO !


quarta-feira, 17 de março de 2010

O roteiro do firmamento.

E se tudo, absolutamente sem excessões, fosse um plano divino ?
Pensa só: um carro passa na rua e buzina para um motoqueiro que, sob a perspectiva do motorista, foi irritantemente imprudente. A buzina é alta e faz com que ela se assuste e olhe. Ele fica curioso e olha ao mesmo tempo pro mesmo ponto... Caminhavam em sentidos contrários. Ele ia atrás de um tenis para correr. Ela do seu consultório. Seus olhos se cruzaram e no ponto em comum que encontraram pararam...
Ele ficou serio.
Ela sorriu e arrumou o cabelo desviando o olhar para baixo.
Ele sorriu depois dela.
Seus corpos foram adiante e passaram um da linha do outro.
Ele disse:
"- Bom dia".
Ela sorriu de novo.
"- Nossa, tomara que eu a veja de novo um dia..." - ele pensou.

Eles se encontraram. Conversaram. Marcaram de se encontrar. Conversaram mais. Se beijaram. Se abraçaram. E jamais se soltaram de novo.

"- Sequencia de cenas número 8.756.340-222 sessão F-3.774 cumprida em sua totalidade Senhor..." - disse o senhor usando um manto branco enquanto olhava para baixo e segurava um livro com incontáveis folhas na mão...
" - É mesmo ? E tudo correu bem, Gabriel ?" - perguntou Ele enquanto escrevia algumas linhas em uma folha de papel...
"- Sim Senhor. Como sempre, no limite para acontecer... Como o Senhor quis..." - respondeu Gabriel verificando as páginas seguintes.
"- É o único jeito Gabriel... O único jeito... Arnaldo e Leila serão muito felizes ! Qual é a próxima cena ?" : )

Corta.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Assim.

Esse passo pra frente de nós.
Ainda convence que somos o invisível
que habita no corpo.
Esse passo manco e tropeçado,
ainda nos leva do picadeiro ao trono.
Essa história de escrever sobre o caminhar,
ainda ensina os olhos a não chorar.
ainda prova que viver é sonhar.
ainda mostra que asas são feitas para
voar.


sexta-feira, 12 de março de 2010

Facas, punhais e todo o resto do mundo.

Sopro tranquilo
de vento revolto.
Gosto doce que o amargo dá.
Pele quente, dobras do corpo.
Silêncio que só o gemido faz.
De noite no escuro do claro dia.
Mudando as cores dos gatos na rua.
Leve névoa formada, fazia.
Que visse toda mulher despida de vida.
No beijo esquecido que o labio colheu.
Correu a mão solta pelo horizonte vazio.
No trânsito frenético das ruas sem fim.
Ouvia o gosto da cor com o som
que esqueceu.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eu me cansei de caminhar comigo.

Queria poder caminhar com outra pessoa.Claro, sem que ela percebesse. Eu a seria. Ela me seria também.

Eu queria sair de mim para além daqui. Além do que vejo, longe do dia que morri.

Eu sei, estou vivo. Não morri ainda. Mas pensa que legal meu neto lendo isso.

Meu neto... : )

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tolerância Zero.

Pois virar de costas é regra de principiante !
Sabe aquela unanimidade estúpida ? Do tipo resposta pra nenhuma pergunta ! "Porque eu me sentia constrangido em não saber responder aonde estavas...". Piada. Piada e das ruins !
E eu que pensava estar cercado por Reis. Me encontrei apunhalado por meros bufões. Daqueles que se encontra a cada esquina...
É mentira ! Joga pedra nele ! Me dá mais uma batata podre, agora eu acerto a cara desse filho da puta ! Eu vou jogar bem alí ó... Peraí ! Peeeeraí ! Zuuuum !
Splosh ! hahahahhahahahhaha
Risos no silêncio. Danças parado ? Não ! EU DANÇO É SOZINHO ! Entendeu ? Claro que entendi, tu te isolou ! Sem explicar pra ninguém ! Sem dar as devidas satisfações ! Sem falar com os outros a respeito ! Tu virou assunto de roda ! Éééééé, ASSUNTO DE RODA ! Sabe aquele um ? Pois é ! É tu agora ! Não vais dizer nada ?

Vou ! Vou te chamar de Grima ! De medroso ! Vou rir da tua cara... E talvez no futuro, já que queres tanto saber. O tempo mostre qual de nós dois está errado. Posso ser eu, admito. Na verdade, se for, não serei surpresa alguma ! Ao contrário de ti ! Caro "amigo" tão cheio de si. Tão intolerante a mim... Pode ser, e perceba que eu não digo que será ! Pode ser que teu futuro te prove que esse um, que ficou para trás era dos bons... E quando a água te bater ao cú, no vox populi. Podes precisar dessas mãos. Pois se tem algo que aprendi com meu falecido pai é: que perdoar dói menos que pedir desculpas ! E nem toda desculpa é falada. Lógico, não para mim. Para ti é o que quiseres. Da forma que desejares. Do jeito que impores. E da maneira que preferires. Pois o mundo é teu, ó Rei da razão !
E os machucados, esses são nossos.
O que fica para trás são só as inguas e os furúnculos cheios de pús e mágoa. Da tua lamina, ó Deus da realidade, escorre o veneno. E teu braço manipula a espada quase "sem querer". É só a tua posição, e se eu quiser conversar, sempre estarás alí ! Pronto, benevolente e cheio de si.

Há uma banda que respeito muito que escreveu um clássico do rock alternativo no final dos anos 60. E é possivel que vossa senhoria conheça tal composição até através do Faith no more... Pois estes a regravaram e a tornaram pop aos ouvidos da nossa geração.
I started a joke. É o nome da canção....

Mas não preciso te explicar, claro que não.

Aqui, desse lado do muro. Eu vejo que fui usado. Vejo que fui enganado. Vejo que fui mal quisto. Mal visto e mal falado. Tudo bem, minha vida não vinha sendo tão diferente até então. Tive meus tropeços e a grosso modo me levantei de todos. Pois ser grosso é o que faço bem. Coisa de gen sensível sabe ? Que percebe tudo. Que sabe tudo. Que contabiliza, mensura e conclúi tudo. Daqueles que usam livros e calculadoras pra dizer o quanto se pode ter certeza sobre se casar ou não... Então !
Aqui eu uso Shakespere pra dizer que "vós me ensinastes muito sobre a amizade...". Muito.

E que a cada dedo apontado, eu peço... Quatro se voltem ao apontador.
Que a cada palavra desferida, eu peço... Que uma volte a sua boca.
Que a cada sorriso fechado e distância tomada, eu peço... Um passo se dê contra ele.
E a cada verdade distorcida, eu digo... Uma nova se faça verdadeiramente cruel a TI !

E com a maldição Irlandesa eu me curvo a vossa realeza e todas suas amizades infindáveis e não peço perdão...
Não querido, não peço.

Porque ser amigo, é um pouco além disso. E talvez um dia você entenda.

Respeitosamente.
Adeus.

Para aquele que virá.

Para aquele que virá, eu digo:
venha
Não fuja a sombra do que vem.
Como pequena aranha.
Nem se esconda sobre qualquer
bandeira.

Para aquele que virá,
imploro que pare.
Torne lento o passo apressado.
Tire fotos antigas do agora 
e guarde.

Não esqueça de lembrar 
dos velhos caminhos.
Pisados antes, por pés sempre sozinhos.
Abertos a tapas e lágrimas de 
nunca mais.

Para aquele que virá, eu digo:
aqui jaz.
Vivo como se nascido ontem.
Feito por de sol no horizonte.
Repetindo sempre, a repetição de antes.

Abro os braços em abraços desculpados.
Grito ao berros o que jamais pôde ser gritado.
E aí me calo.

Para aquele que virá, digo:
que não te arrependas.
De mãos sujas, e lágrimas pequenas.
Afinal viver é um erro sem tamanho.

Onde todo acerto, não passa de breve
sonho.







terça-feira, 2 de março de 2010

Dizem por aí...

... que o Universo tem fim. E ainda ficam indignados quando eu pergunto o que tem lá ?!
Nada, é claro ! Respondem cheios de si... Entendi. Mas na minha cabeça perturbada, nada, não serve nem de final. Afinal de contas, é nada ! Não alguma coisa. Compreende ? Não ! Devo estar errado de novo...

Eu admito que passo maquiagem nas chatices da vida pra poder continuar respirando. As vezes isso é bom, as vezes é péssimo... 

Como bem sabe a Madona.

Ouvi uma música essa manhã, na verdade fui acordado pelo timer da televisão na Mtv tocando o que se tocava nas festinhas americanas que eu frequentava em 1995. Não consegui ler o nome da banda pq primeiro fiquei cantarolando o refrão (que nem me lembrava mais existir) com a cabeça enfiada sob o edredom. Como se ouvisse esse som sempre. Na minha teoria: eles vem e vão... Não são feitos para ficar ! 
Mas dizia:
"Walkin' around with your head on the ground... Makes no sense at all !"
Repetidamente.

Repetidamente.

Repetidamente. Para sempre (nada pode ser mais repetido do que para sempre, pronto venci).

E o que brilha nem sempre é ouro. Tudo que sobe desce. Aqui se faz, aqui se paga. Faça sua cama e deite-se nela. A noite todos os gatos são pardos. Entre outras coisas que dizem por aí.

Acho que é isso : )

http://www.youtube.com/watch#playnext=1&playnext_from=TL&videos=65YvUmCbtw4&v=J1sYN0PuRs4




segunda-feira, 1 de março de 2010

Nunca olhei para trás de mim...

    Sou o Espírito da treva,
    A Noite me traz e leva;

    Moro à beira irreal da Vida,
    Sua onda indefinida

    Refresca-me a alma de espuma...
    Pra além do mar há a bruma...

    E pra aquém? há Cousa ou Fim?
    Nunca olhei para trás de mim...

    Fernando Pessoa