sábado, 2 de maio de 2009

Se eu não sei dizer, o que quer dizer. O que eu vou dizer:

Acho que to ficando gripado. De onde eu poderia ter pego essa gripe ?
Vai estar tudo bem, desde que não seja do Presuntinho...
A gripe suína me atormenta. Vislumbrar a possibilidade de morrer ou perder alguém querido, é realmente tocante. Se paro pra pensar que todo dia muita gente morre, fico assustado. A vida é como uma chama fraca. A gente já fez tanta coisa nesse planeta e fora dele, mas mesmo assim ainda somos completamente suscetíveis a vontade da natureza e do tempo. E não há muito o que se fazer... Tudo bem vai ! Eu sugiro trocarmos de assunto ! Vamos fazer uma votação ?
Eu voto pra trocarmos !
Mais alguém ?
Ganhei ! : )

Existe uma simplicidade muito grande dentro daquilo que ninguém vê. O invisível é bastante limitado. Por não se expor, por não se chocar contra outros objetos de fala. Ele transcende a regularização da idéia. Ele ocupa seu espaço sem se preocupar com a realidade imposta por terceiros (quartos, quintos, sextos, etc...).
Comummente o invisível é suposto e classificado sobre pré idéias. Ou "achamentos". Todos nós fazemos isso. E vamos tentar não nos julgar a respeito. Acontece, que eu já vi, invisíveis que eram antes quase disformes. Opiniões que não tinham amarras, sentimentos que não tinham base, falas guardadas que não poderiam ser pronunciadas... Se transformarem naquilo que foram classificados. Como alguém que está cansado de lutar. O invisível diz:
"- Aé ? Pra ti eu sou assim ??? Ok ! Mate-me... eu realmente não me importo !"
Os invisíveis são extremamente orgulhosos. Dentro de suas profundidades oceânicas, eles escondem a sua mensagem. E se não há tempo hábil para expor essa idéia da forma como ela foi "parida" pela Senhora Mãe de Todas as Idéias do Universo. Eles desistem dela. Desistem não... Eles a devolvem para a entidade em questão em silêncio dizendo:
"- Ainda não é a hora..."
Como toda boa mãe de qualquer coisa. Ela aceita, as vezes contradita. As vezes feliz por não ter quisto ceder tal pensamento naquele momento.
O fato é que os invisíveis tem pra quem devolver. E isso torna o pensamento ainda mais valioso. Quando não nos atravessamos, de forma intrometida. E acabamos pressipitando o fim de algo que poderia ser realmente tão bom.
Cabe a cada um de nós, tentar tornar o ambiente em que estamos agradável para que os invisiveis se materializem. Para que se tornem palpáveis. Belos ou feios. Da forma como são.
Assim decidimos o que é ruim.
O que é bom.
E continuamos no nosso infinito processo de classificação diário.
Onde etiquetamos, pesamos, medimos e opinamos sobre tudo e qualquer coisa que possa ser vista pelos nossos olhos.

Acho que é isso que levou o invisível a se esconder em um primeiro momento.
É um bom pensamento pra sábado a noite.

Agora com a tua licença, vou limpar meu nariz.
Ele está romanticamente escorrendo sobre meu lábio superior.

Até :)



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