quinta-feira, 7 de maio de 2009

Não desiste. Luta em paz que a vitória será tua ! : ) (minha, eeeeeee....)

Ao verdadeiro sábio, sua sabedoria lhe parece pequena.
Ao verdadeiro ignorante, sua ignorância lhe é inexistente.

Eu pensei em escrever um poema... Pensei nele na terça feira. Foi bem legal, mas decidi não usar. Aí na quarta ele voltou. Feito um murro na cara ! Pensei que seria pertinente dizer isso... Ele veio não sei de onde. Me acertou o nariz, sangrei. Ele foi embora como um valentão do colégio, irracional, prometendo me bater de novo se isso se repetisse.
Eu fingi não saber do que ele estava falando...
Levei outro. E vi: Ele queria ser publicado.
Obedeci.

De correr

Venci a corrida.
Ganhei podium, medalha e pétalas sortidas.
Foi de ouro que me veio.
Me bateu ao peito, corrente pesada.
Fiz força pra ficar em pé, pernas cansadas.
Sorriso no rosto, não controlei.
Meus olhos buscaram, mas não achei.
Faltou um você.
Pensei em ficar triste.
Em pintar quadros feios.
Tentei remar contra o vento.
Mas uma idéia me veio:
A vitória vencida, foi sem roubar.
Lembrei que aprendi muito.
Que não precisava chorar.
Sem lágrimas, eu vou voar.
Manhãs de sábado reencontrar.
Carinhos gentis e beijos no mar.
Abraços apertados e troféus pra guardar.
Outras corridas serão vencidas.
Mas não como touradas com touros sem vida.
Como luzes na grande cidade.
Como o olhar da saudade.
Como o beijo da verdade.
Sem meias palavras de maldade.
Eu quero mais um por do sol.
Quero violinos em dó.
Me lembrar que do pó, voltamos ao pó.
E que poderia ser pior.
Que poderia ser em outro lugar.
Procurando desesperadamente oque amar.
Mas não é.
É de pé.
Sabendo esperar.
Vendo a maré ir e voltar.
E aprendendo que a vida é suficiente.
Que tudo tem hora e lugar.
Que outra corrida começa.
E é hora de correr.
Linha de chegada não é objetivo...
Eu chego em último, mas sou o primeiro a vencer.

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