domingo, 17 de maio de 2009

Eu e meu pé de peróba.

"Acordei sem nem dormir
Haviam pessoas no jardim
Uns brincando de viver
E uns vivendo sem sorrir
Logo a tarde anunciou
Que o futuro era azul
E o sol se recolheu
Deixando sombra onde era luz
Então alguém
Que tanto fez
Que não se esquece mais de ti
Chorou em vão e o coração
Como num filme sem um fim..."

(Pública - Como num filme sem um fim...)


Um domingo de inverno. Olha que coisa boa :) Eu tomo um xícara de café ouvindo a rua respirar. Meu cachorro lê um pouco sobre a história do jornalismo enquanto eu jogo video game. Ou será o contrário ? Acho que a gente se revesa a autoria dos nossos crimes.
Sempre os mesmos crimes.
Sempres os mesmos.
Sempre.
Sem.

Falando em velhas tatuagens, minha mãe me lembrou de como adorava me apertar quando eu era pequeno. E depois disse que preferia quando eu podia ser levado no colo dela, que era mais fácil me controlar. Eu tenho a impressão de que minha mãe precisa de mais cachorros.

Fazendo uma flexão mental eu dissolvo um pouco de pó de pirilimpinpin em um copo de suor do Balrog (que seria lava) e vejo o futuro.
Eu to naquela bifurcação, de um lado um pantano maldito. Do outro uma campina verde com um céu azul no melhor estilo desktop do windows.
Papo muito sério pra metáforas disconcertadas do Murro. Melhor aguardar em silêncio o elevador. Ele sempre chega... É tipo a teoria do caixa de bar. Uma hora você precisa pagar a conta... Inevitavelmente.

Deixando a obscuridade de lado e tentando me lembrar do que aconteceu noite passada eu percebo que tatuei um filhote de dragão vermelho no peito. Primeiro pensei ser o brasão de algum time inglês. Mas depois entendi: agora eu faço parte de uma facção terrorista chamada "Chimitchanga" (não sei aonde ouvi isso, mas não consigo parar de dizer essa palavra).

Meu pé direito dormiu.

Vou leva-lo pra passear.

Encontro vocês lá...








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