terça-feira, 13 de setembro de 2011

25 coisas (des)importantes sobre mim.

Eu gosto muito de rúcula, palmito, tomate seco e queijo gorgonzola.
Eu acredito no cinema. E não só como uma for de ganhar minha vida. Eu acredito no cinema como forma de expressão. Como registro de uma visão. Como uma opinião eternizada. E eu jamais fui tanto ao cinema quanto no últimos oito ou nove meses. Nós vamos nos casar mês que vem...
Eu sou torcedor do São Paulo Futebol Clube desde que meu pai me pediu para não ser... (isso faz 20 anos). Mas não consigo acompanhar todos os jogos... Não sei de cor a escalação do time de 1974. Não consigo cantar o hino até o final. Já fui no Morumbi. Tenho camiseta. Mas não comemoro títulos buzinando na rua e sacundindo bandeiras. Prefiro assistir aos jogos que consigo na melhor arquibancada do Universo: em casa. E não, nós jamais vamos brigar por causa de futebol. Jamais.
Eu gosto de gente esperta. Gosto de quem não te olha com cara de quem não entendeu nada do que você acabou de falar. Prefiro os que sabem o que está acontecendo. Que conseguem dizer o que pensam sem agredir, sem ofender, e sem te julgar por alguma opinião ouvida.
Eu gosto muito de quem sabe perder. De quem admite que errou. Acho muito vazio esse negócio de achar que o próprio umbigo é o centro do Cosmo. Gosto de quem sorri pra derrota e diz:
"- Dá próxima vez que eu te encontrar vai ser diferente..." Admiro quem não desiste. Quem perde e ganha com a mesma intensidade. Não tolero a atitude: "Vejam todos como eu sou foda...". Isso é coisa de perdedor medroso que usa maquiagem pra parecer mais corajoso.
Não gosto de sentir que eu incomodo. Se isso acontece, eu prefiro ir embora. Não consigo me sentir sendo peso pra ninguém, além de mim mesmo. Me carregar é minha própria sina. E o esforço diário me mostrou que não posso deixar ninguém mais fazer isso por mim... Não tenho esse direito.
Eu não gosto de cintos. Uso com ternos, porque é uma obrigação. E se eu vou ter que parecer um pinguim, vamos fazer isso direito !?!
Eu gosto de música. Música boa. Tem muita coisa por aí que é legal. Tem coisa que você acha boa que eu vou achar horrivel e vice-versa. Mas eu não sou musicalmente chato. Do tipo que precisa trocar a música para se divertir. As minhas músicas (do meu carro, do meu iPod, do meu computador, etc...) são as que eu acho boas. Se o mundo quer ouvir Calypso e achar que isso é cultura brasileira, eu não me importo. Eu simplesmente, não me importo...
Eu gosto de vinho. Gosto de conhecer vinhos legais. Diferentes. Com boas relações de custo e benefício. Não entendo tanto quanto gostaria. Mas gosto de aprender.
Eu coleciono pedras. Elas são todas doações de pessoas gentis que atendem meus pedidos. Elas não tem nome, e eu também não as classifico, mas sei de onde todas vieram... A idéia é eternizar relações. Não colecionar pedaços de minério.

Rascunho publicado

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