sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não sei de cór.

Sei que não sei
Saber é sempre tão arrogante
Somos mais do que isso
Mas jamais seremos
O que somos em nossos corações
Pois ser é sentir mesmo sem ver
Ser é existir sem tocar
Sem ser assim, nada serei.

Sei quando sinto medo.
Quando sou dor.
Quando não sei dos amores e das cores.

Tudo que quero é nada saber de cór.

Que amanheça a lua e anoiteça o dia.
Que chovam folhas de árvores e voem os cães.
Que os poemas falem e os amores nunca se acabem.
Que sejam eternas as amizades gentis como música para nossos ouvidos.
E vivam para sempre, aqueles que um dia já foram vivos.

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