segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Eu vejo ossos afundando.

Sobre tentar e não conseguir
Falar o que nenhum ouvido vai ouvir
E se pensar fosse como sonhar pro existir,
seriamos sonhos do passado que está por vir...
Ver o amor que vai sobreviver
Aprender sobre o voar, ganhar e perder
Jamais desistir ao não conseguir
Pois viver é sofrer ou se entregar
Viver é correr para não ver
Pensar sobre ouvir
Ouvir sobre falar
E adormecer só.

Ninguém adormece junto, mesmo estando junto.
Ninguém morre junto, mesmo estando junto.
Ninguém vê igual ao que o outro vê.

Tudo é palco, luz e nada.
Tudo é lágrima muda que não morre.
Tudo é deserto e solitário.

Pois de mim, o que se vê são só os ossos ao contrário, flutuando na imensa lago do meu mundo imaginário...


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