quinta-feira, 4 de julho de 2013

Take on me. Take me on.

A felicidade não é a presença de nada. Felicidade é ausência. As pessoas confundem o que é com o que não é. Na verdade, eu acredito que as pessoas entendem e confudem o que querem. É mais simples desse jeito. Ou daquele jeito. Tanto faz no final.

Li que a poesia não é fruto de quem a escreve. A poesia se derrama como água e preenche os espaços com um líquido tão cristalino que se pode pensar que nada existe lá. Nada além de oxigênio e poesia.

O vento sopra nessa direção. Qual vento? Todo ele. Todos eles. E nenhum que importe mais que o outro.


Me peguei pensando em um mundo sem documentos, assinaturas e óculos escuros. Um mundo onde ninguém precisa. Onde ninguém necessita. Onde ninguém se esconde de sim mesmo, dentro do próprio corpo.


Esse mundo, eu não sei se existe ou não. Mas como se diz, a sabedoria não é a paz. Não. A sabedoria está mais para algo efervecente que borbulha nosso copo e nos empurra além do limite da sua própria boca. Nos fazendo perceber que o existe um copo maior a ser preenchido com outra dose. E que provavelmente, copos maiores sempre existirão.

Não se engane. Isso não o fará mais feliz. Não. Isso só o tornará mais sábio. E como eu disse: a sabedoria não tem nada haver com a felicidade.

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