sexta-feira, 12 de julho de 2013

Olho e não vejo nada. Eu só penso: se você me quer?

Por favor, não leve a mal.

Eu existo em mais de um de mim. E ando desligado. Puxei o tampão da vida e escorri pelo ralo que tinha meu cheiro. Mas não leve a mal. Eu não vou tampar esse ralo. Sei bem que o cheiro é meu. Só eu o uso. Ninguém mais. E depois do beijo que eu já sonhei, por favor, não leve a mal.


Desitir de tentar não é o mesmo que se render. Eu tenho uma catapulta apontada pro teu país. Acredite em mim, eu puxo a corda se for preciso. E foda-se o telhado de vidro e o dialogo entre esse e aquele personagem. Eu escolho o super-homem e volto no tempo o quanto eu quiser. E foda-se. Sim, e foda-se.




Tropecei num disco dos mutantes. E prendi meus dedos em uma porta de vidro que se quebrou. Mas se a rua que tu me destes fosse de vidro eu mandava ladrilhar só pra ver a banda mais bonita da cidade desaparecer depois de uma matéria do Fantástico. Junto com todo o resto do mundo.

Solos de guitarras lisérgicos são hipnotizantes. Mas não são reais. Eu prefiro festas de são joão com gente alada. Porque nunca ninguém vai me dizer que o céu é o limite de alguma coisa. Isso é papo de quem tem papo e não tem mais nada pra fazer.


E eu tenho o que fazer. Por sinal, tenho é muitcho.

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