segunda-feira, 15 de julho de 2013

A vida e os ossos se calcificam.

Irritação

Pensei que devia escrever. Voltei a formula dos mestres do oitavo dan e escrevi uma palavra sobre minhas próprias palavras.

Ignorando o aviso de cuidado eu continuei. E perdi completamente o senso do ridiculo publicamente. Li a seguinte frase: "pessoas com boa vontade, encontram coisas boas até mesmo nos piores momentos de suas vidas". Pouca gente sabe quando passou por um dos piores momentos da vida. Porque a vida não tem placas de informação (mesmo?). Alguns acham que os piores momentos são ficar desempregado, perder os pais, errar algo que não poderia ser errado. Pra outros, o pior é mais palpável. É físico. Além do imaginário. Porque o imaginário é ilusório. E nunca vai ser real. E assim nunca vai poder tocar o físico.
E eu aqui imaginando o que o mundo vai achar de mim! É, talvez eu tenha sido uma perda de carbono e eletrecidade. Um verdadeiro desperdício de vida, oxigênio, água e morte. Me pareceu pouco verdadeiro imaginar que o mundo todo seja um lugar só. Outro dia encontrei um dado que era algo mais ou menos assim: se a existência do planeta terra fosse um ano. Um único ano! A humanidade estaria aqui a menos de 4 horas. E ainda assim, já consumimios mais de 70% dos recursos naturais do planeta.


Enquanto escrevo, ouço Florence and the Machine, no playlist do youtube.

E imagino se há alguma racionalidade na ordem como essas músicas são distribuidas. Se existe algum tipo de relação com o que eu já ouvi antes, ou é pura sorte/azar.

Acho que somos bons em rever as coisas. Destruimos o planeta achando que tudo ficará bem. Vivemos desgraças acreditando que seremos felizes.

E o youtube decide que eu devo ouvir "Never let me go".

So never let me go.

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