quarta-feira, 28 de abril de 2010

Do pó ao popó.

Como sobe a luz
Incendeia a teia
Foge o inseto
Chove em meu rosto
E bombardeia
Brilha trêmulo fogo sagrado
Dobrando esquinas
Sinais furados
Mais um cigarro
Cinzas de mim
Lutas terminadas, escuta-se um:
plim !

E eu sei bem o que o futuro já foi.
Promessa imortal
que morre no depois.

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