segunda-feira, 26 de abril de 2010

Carne podre e vermes brancos.

Brilha, brilha estrelinha.

Vem em segredo pelo vento. Suspiro soprado sozinho. Sozinho não, porque suspiro que é suspiro sai de boca. Vem na calada do dia, no meio do fim. Antes do retorno da lua. Meio que quieto. Meio que falado. Cheio de desenhos e rabiscos riscados. Tá pintado como quadro retocado.
Eu me confundo na passada e não caio na calçada. Me voa pedra pesada mas eu desentorto a faca e dá pra continuar. Sim, dá pra continuar.
Remada contra a maré é coisa comum.
Tudo aponta pra um lado, mas sozinho rema-se.
E se desistir perde.

So, let it go !

A gente precisa aprender a falar menos, eu sei. Não é coisa de um ou outro. É coisa de grupo, de um monte de gente junta, falando mais do que deveria. E menos do que consegue, fato.
Fato ? Fato !
Não se tem muito, mas o pouco que se tem é bem precioso. E eu penso naquilo em que não botamos preço, mas só percebemos o valor quando deixamos de ter.
Exemplos ?
A saúde, nossos pais e a sinceridade de acreditar em outra pessoa.
É mais caro do que o dinheiro pode pagar ?
Quanto dinheiro ? Todo dinheiro do mundo ! Todo ele, junto em uma bacia de merda.

Isso n faz sentido nem para mim !
Na verdade, faz. Mas vamos dizer que não (no coletivo proposital). Porque fazer sentido e falar por trás dos outros é como não limpar o próprio cú.
Uma hora vc percebe que devia ter feito direito...

Eu espero que não demore pra vc perceber, meu "amigo".

Sinceramente.
Leandrélhius.

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