segunda-feira, 12 de abril de 2010

Desgostos e dedos quebrados.

As cores bonitas lálálá !
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De novo:

Aah, esse sabor atrasado.
Tardio trejeito desimportado.
Em alto salto livre sinto:
Agudo sobranceiro em acorde bemol.
Trava te a língua como tabique rígido.
Crava te cravo carrasco.
E verte o sangue da veia antiga.
Como poesia ao passar da vida.
Se olvida o ente do acabar.
Passando o sol como página de livro.
Virando e virando.
E virando a procura do objetivo.
Sem apanhar do acerco alvo.
Se cala diante do abismo.
Rende em sorriso ao pavor do trecho.
E chora,
ao ver o próprio desfecho.
Com vala, caixão e cruz.
Descrente do recomeço.
Ignorante do próprio berço.
Inerte ao que deixo.
Mesmo que herde somente,
o desamar...

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