quinta-feira, 16 de julho de 2009

(Poesia pra uma tarde chuvosa - sem título)

Pobre coração, esqueceu de amar.
Pela rotina do viver.
Deixou ele passar.
Agora, no meio dessa confusão,
não consegue se arrepender.
Vigia a noite sempre calado,
fecha os olhos sempre cansado,
sempre desiste com os punhos cerrados.
Pobre coração quebrado.
Já não se vê mais feliz.
Mesmo tendo tudo que sempre quis.
Encontra o vazio arrebatador.
E se afoga sem a essência de ser.
Recebe o corte do vento
sem se defender.
Aceita a tormenta.
E só assim pode ser lembrar do sentir.
Faz tempo que é assim.
Escolhe todo dia seu caminho.
Sempre de sol a sol,
achando que é sozinho.
Triste que é seu existir.
Chora ao lembrar do teu sorrir.
E escreve cartas pra te entregar.
Nenhuma remete de fato, prefere as guardar.
Pobre coração que esqueceu como amar...


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