sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Achei o que queria.

"Existe muito mais para ser entendido além da palavra."
Disse Rodrigo Amarante.

Concordei com todas as cordas que tenho. E digo que quem discordar nem devia estar lendo isso. Não por nada, mas há muito pouco e ainda menos que pode ser lido aqui só se entendendo as palavras escritas.


A palavra é falha, verdade seja dita. A palavra dita então, é praticamente um erro. A definição de linguagem falada é "uma tentativa falha de reproduzir em sons as palavras escritas...".
Se quiseres discutir com o teórico que criou esse conceito, penso que devias mandar um email para ele. E não "falar".


Mantenha a calma personagem.
Manter a calma é na verdade um estado de alerta. A calma só se consegue sabendo o que se está fazendo. Então, quando encontramos algo que não entendemos, normalmente, manter a calma não é uma opção. A calma só chega para aqueles que se permitem.
A calma é o prozac do karma. Ter calma é visitar a farmácia do cosmo.

Tenha calma para ler o que escrevo.
Não quero eu, explicar o que digo. Até porque não consigo. Cada um lê como quer ou pode.

Eu escrevo porque preciso tirar isso de mim.
E não para te definir os eixos X, Y e Z da realidade.

O mundo pode ser tridimensional. Mas a minha realidade é outra. É minha. E eu faço o que quiser com ela. Como levar minha alma para passear. Ou ouvir as palavras que o vento diz.

A liberdade de expressão é uma ilusão. Mas só porque o tudo é uma gigantesca ilusão, diria o zen.

Você escolhe: "Eu vou, eu vou, sentar agora eu vou. Parara timbum Parara timbum. Eu vou..."

Ou

Todo o resto.

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