segunda-feira, 2 de abril de 2012

iMundo Raimundo !

Acaba cedo a sede.
Se, acaba em nada.
Somos sempre deles.
Daqueles uns.
Com linhas escritas.
Das páginas em branco.
E grandes palacetes.
Com segredos nos cantos.
Das frases mais longas.
O que espero nunca
encontrar.
A mentira que termina tudo.
Ou a verdade que faz tudo
acabar.
No fio da navalha.
A linha guia do mastro.
Uma bandeira esquecida.
E meu oboé gasto.
Te mando um beijo,
só em pensamento.
Me entrego ao teu lábio.
Desejo e lamento.
Mais do que tudo.
Pergunto ainda mudo:
"- O que fizeste tu Raimundo ?"
Ai de mim.
Ai do mundo.

Sem comentários:

Enviar um comentário