terça-feira, 10 de maio de 2011

Eu e o eterno esitgma dos sinais vermelhos.

Um carro passou por mim essa noite. Chovia. Bom, chove ainda... Agora é terça feira (na verdade, seria quarta porque já passou da meia noite. Eu te odeio). Eu odeio odiar. Isso serve pra qualquer coisa. Digo, odeio odiar o que for. Do flamengo a prepotencia.
Pensei em escrever:

Me livra do nú que nasci.
Vim sozinho e sem medo.
Enfrentei o tudo, incluindo o vento.
Foram as tempestades do meu viver, que me fizeram.
Errado e certo. Nada muda no front.
A vida segue seus dias curtos.
Mulheres ainda choram
E os homens ainda continuam mudos.
Odeio oque escrevo. Nada mudará isso.
Mas ainda assim respiro.
Escutei um espirro.
E meu irmão me pergunta o que escuto.
Ouço o silencio.
O som do mundo.
O que fala a vida.
E suspira o mudo.
Nunca conheci um mudo de fato.
Meu coração é mudo.

Meu coração, é mudo.

Pensei em escrever isso. Só pensei.

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