quinta-feira, 17 de março de 2011

Poeirando poesia.

Me enjoo dos homens.
De suas mentiras e meios amores.
Esqueço meu corpo e me torno pó.
Viajo invisivelmente só.
Silencioso como o amar.
É como aprendi a caminhar.
Prefiro manhãs com cheiro de café.
Do que noites sem cabeça
nem pés.
E que as mãos dadas nunca se
encontrem.
Que o amanhã, nunca olhe pro
ontem.

E que a poesia possa sempre
morrer em paz.


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