quinta-feira, 27 de maio de 2010

Passo a passo.

Desculpa pro tempo, é vento.
Brisa é fala gentil.
Correndo suave.
Como água escorrendo,
em riacho solitário.
Fim de tarde no inverno.
Abraço em verdade.
Tudo assim...
Já ventania de chuva é grito.
Como lágrima caída em pingo.
Núvens de rostos feios, franzidos.
Trovoada triste de adeus.
Voa a roupa do varal.
Feche a janela.
Capeando os carinhos
e amores.
Molhando as letras das cartas.
Fazendo que o coração
se parta.
Em silêncio macota.
E lá dos altos.
Longe de se ver.
Trincha o céu, raio de sol.
Como boa nova de batalha vencida.
Milagre de boa vinda a nascer.
Vindo como última esperança vencida.
Entregue ao bem querer.
Mostrando que o dia do dia é o amanhã.
E que o futuro vive, sem nunca morrer...

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