quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O relógio da destruição e o eterno atrasar das horas.

Sem chance.
Tic, tac, tic, tac, tic, tac, fazia o relógio.

Veja pequeno bode. Veja como sou feio e cheio de verrugas pestilentas... Ninguém ama meu coração ou corpo. Mesmo ela, que todos tem como a Geni do porto. Serva do dinheiro alheio. Avessa as próprias vontades e que vive a satisfazer quem lhe pague um par de moedas... Mesmo ela, repudia ser possuída por mim. E foge como que o diabo da cruz. 
Eu sou o objeto fálico da equação. Ela o pecado, a culpa e o arrependimento.
Eu sou a faca, ela o assassino.
Ninguém é a vítima. Porque todo erro é um ponto de vista negativista. Ser positivo torna tudo certo. Faz com que uma chuva de canivetes se transforme em uma oportunidade singular.
Acredita em mim quando eu digo, jamais acredite no que eu digo. 
Em russo isso quer dizer outra coisa. Tudo em russo significa algo além do que foi dito. A prova disso é o Gorbachev e suas infindáveis garrafas de Grey Goose. Só no gelo. Duas doses por favor. Copo curto, como sempre. Obrigado Jarbas, vc é o cara !

E essas malditas verrugas na minha cara que se recusam a cair completamente.
Preferia não ter dentes.

Tic, tac, tic, tac, tic, tac...
Fogo no jeans azul.
Poesia é verde e madura.
Brilha a estrela.
Lixo televisivo.
Tu acha que eu me importo ?

Acho que a Belle & Sebastian se importam... Baseado em: "If she wants me..."

Gente correndo pela rua.
Coragem. Ele passa no cartoon.
Acho que não mais.
Mas devia.

Tic, tac, tic, tac, tic, tac...

Corta.



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