terça-feira, 18 de agosto de 2009

Uma página em branco.

Um computador novo.
Nasce o sol de novo.
E lá vem o dia cheio de possibilidades.
Gente pra todo lado.
Na rua.
Em casa.
Em cima do meu carro.
Um passarinho diz que é meu amigo.
Eu começo a rir assustado, pois não devia ter ficado.
Não era pra ser poesia e nem era pra ter rimado.
"O inferno são os outros..." - saí Sartre seu chato.
Pouco pra vida é atraso. 
Eu quero muito, mas só do que me faz lembrar que a vida é amável.
Eu me arrependi de não ter estado e tu me solta a pérola: "Viva sem se arrepender..."
Duvido que tu consigas. Aposto sim.
Mas a mesa de poker fica ao lado.
Camiseta estampada no armário, desenho no meu quarto. 
Prendi o pé em um buraco, e tive um almoço agradável.
Caminho mancando até ficar cansado, depois eu paro. 
De mancar, não de caminhar.
É isso que eu faço, é a minha coisa... Caminhar cansado, ficar parado calado.
(São mais de uma eu sei, devia ter sido no plural... Tudo bem !)
Pronto, já não é mais um dia em branco.
A noite chega virando a página, sem ser convidada.
Leio um pensamento pra adormecer:
" Poema é a expressão de idéias ou sentimentos na linguagem que ninguém emprega. 
Pois ninguém fala em verso."

É, ninguém fala em verso...

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