domingo, 10 de abril de 2011

Estou falando contigo enquanto eu escrevo.

Enquanto eu corria, pensei que garotas gostam de mistério ! Eu não sou muito bom com mistério. Mas to fazendo um roteiro de um filme. Será que isso impressiona alguém ? Acho que não.

Por outro lado, se você precisa impressionar alguém. Você está errado. Porque ninguém precisa ser impressionado.

Meus textos ficam cada vez mais curtos, enquanto não sei o que escrever. Na verdade, o que penso que seria legal. Tenho medo de que não seja. Não que seja medo, não sei o que é.

A vida não é curta. A vida é longa. Me diz um filme iraquiano. A vida é longa demais, por sinal. Podia ser inclusive mais curta. Seriam menos problemas, menos choro. E choro vc sabe como é: "e se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar...".

Pato fu também toca. Um ponto oito é o nome da canção. Bonita, daqueles de fazer chorar. Sabe ? Eu sei. E olha que eu me espanto como os homens que eu conheço se amoleçem feito manteiga no sol, as vezes. As vezes, não a manteiga e os homens...

Vou interromper isso por aqui mesmo e publicar desse jeito.

Dá pra terminar com Mario Quintana:

POEMINHA SENTIMENTAL

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.







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