terça-feira, 10 de novembro de 2009

Censurado

Morro, se corro.
Se fico, choro em coro.
E algo mudou ?
Lágrimas me fogem dos olhos à correr.
A vida me escorre dos dias à morrer.
Deposito aos jarros meu amar.
Conservado no pensar.
Mas não como coisa largada ao deixar.
Nem as teias do passar.
Deixo perto das fotos que vivi,
para alguém além de mim.
Que carregue aos bolsos o sorrir.
E nos lábios do existir tenha a força pra ver.
A palavra a dizer.
A gentileza do carinho ao caminho do merecer.
E o suave esquecer.
Que me rende o rompante, 
no peito guardado.
Me força a ficar parado.
Gritando aos pulmões, 
ainda que calado.
O título censurado.

Sem comentários:

Enviar um comentário