terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Aquele meu eu que te dei.

O mundo girou e me deixou aqui do lado. Não tenho pena de mim mesmo, sei que não é bonito. Não vivo a vida dos sonhos mas as vezes me permito. O mundo é um palhaço mambembe que vive a gargalhar. Mas pode ser que seja feliz. Depende de que boca fala e do que ela nos diz. Pelo que entendi da vida até aqui, quase tudo é questão de perspectiva. Quem tá em cima olha para baixo, quem tá dentro olha para a saída. Os do lado direito não olham pra esquerda e os lado esquerdo não olham pra direita. Os do centro gostam de sambar, os da ponta curtem mesmo é dançar Sigur Rós sozinhos pela casa. Tem quem adore preto, quem só use branco e o pessoal do roxo. Existe o simpático sincero, o antipático falso e o indiferente divertido. Aquele que não fala quase nada com nada, mas sempre dá um jeito de parecer ser teu amigo. Acho que o que estou dizendo é:  existem bons livros e livros ruins. E não é porque você começou a ler um livro que achou fraco que deve parar agora. Você pode termina-lo. Algumas leituras só fazem sentido nas últimas páginas. Antes disso eles podem parecer mais um embaraço do que a obra de arte que vai mudar a tua existência.
Insista.
Nem só de bons livros se faz uma vida.

Era isso ou algo bem parecido com isso.
Não consigo me lembrar.
:)

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