quinta-feira, 22 de maio de 2014

Quem disse isso?

Brilha, brilha estrelhinha.
Gira, gira planetinha.

Da insatisfação social do ser humano, eu quero só a vontade.
Das mentiras trançadas em um bloco tão solido que se tornam até verdade, eu quero a convicção.
De toda forma de violência que nos obriga a ser quem não somos ou quem somos sem querer, eu aceito a iniciativa.
Dos dias que passamos sem perceber, pintando um do lado do outro com a mesma forma, eu quero a calma.
Dos sonhos que gritam dentro do nosso peito a todos os pulmões que nosso lugar não é aqui, e que a vida está acontecendo lá longe. Eu quero a alma.
De toda forma de gentileza que aplaca a humanidade. Qualquer tipo. Do menor ao maior ato, eu quero a simplicidade.
Da esperança em que tudo vai melhorar, que o futuro será diferente e que estamos no caminho certo. Disso eu quero o próximo passo.

Como a folha branca desafia quem desenha, quem escreve e quem imagina. É o próximo dia.

Que nos desafia a estar lá.
Que nos desafia a não ficar para trás.
A continuar caminhando. A continuar lutando.

Até, que o que é visto como fim, seja encarado como um novo começo. Eu digo.

 
 

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