sábado, 28 de setembro de 2013

Chovia. Mas era segredo.

Chovia quando eu escrevi isso. E é por isso que chamei o texto em seu título de "Chovia". Eu penso em quantos de vocês conseguem iniciar a frase "e é por isso que eu chamei o texto com esse título de "chovia", pensando no momento em que a palavra "chovia" vai entrar no campo de visão.
Será que alguém, se quer compreende o que eu quis dizer? Não pela complexidade da frase, que é inclusive bem simplória, mas no sentimento que é perceber isso? Eu gosto de pensar que sim. Que no mundo existem mais pessoas que se esforçam pra conseguir do que aqueles que engolem o pronto. Me engano, eu sei. Mas não é solução se conformar. E pelo menos desse jeito (acreditando no mundo) eu posso cobra-lo ser melhor. E não perder tempo sendo... sei lá. Voltei e escrevi isso, pq eu queria mesmo era isso, desde o começo:

No intervalo do playlist do "Silva" que toca no youtube na outra aba enquanto eu escrevo, entra um anúncio com a Mãe Diná. E ela diz: "video clipes, vocês vieram para ver vídeo clipes". E eu dou um "pular anúncio" no movimento mais rápido da minha vida. Tentando entender porque amo tanto a publicidade e a comunicação mas a odeio profundamente ao mesmo tempo. Na verdade, eu acho que a comunicação tem sido bastante ingrata comigo por todos esses anos. Não de uma forma rancorosa. Realmente não. Mas de certa forma injusta.
Eu trato a comunicação com carinho. Na verdade, praticamente a carrego em meu bolso como um bibelô de porcelana. Minha gentileza ao falar dela é sempre percebida pelos meus amigos e amigas. Minha família inclusive já me disse repetidamente que só aceita a comunicação na minha vida porque eu a amo de verdade. E que por isso ser tão perceptível, eles me deixam em paz nesse relacionamento de altos e baixos. E eu aceito essa condição. Preciso dizer: comunicação, eu te amo. Passou pela minha cabeça escrever:

"- Comunicação, sua vadia, eu te amo.".
Mas seria um pouco indelicado e impróprio. Que são sinônimos mas são diferentes. Como parentes distantes.

Comunicação.
Minha vida seria bem melhor e pior sem você. Primeiro eu precisaria arranjar outra forma de dizer o que sinto. E é claro que se você está no blog deste babaca, você sabe que ele possui a necessidade de se expressar.
Eu acabei de me referir a mim mesmo, em terceira pessoa. Vergonhozo, sim com "z". Porque vergonhozo de verdade é escrito errado. Fim.


Penso que um dia a comunicação se torne mais calma na minha vida. Ou represente mais calma. Ou se acalme de alguma maneira que eu ainda não conheço. Enquanto escrevo esse texto, tenho a aba do facebook aberta e um telefone com whatsapp ao lado do notebook. O ser precisa falar. E é idiota quem pensa que falar só faz com a lingua. Tudo fala na realidade. Dos olhos, a forma como você sorri. E muitas vezes, existem mais palavra aí do que nas que saem das bocas. E muita vezes são mais sinceras também. E muitas vezes não precisam e nem tem como serem ditas de outra forma...


Como descrevem os "Silva" no pé das minhas orelhas:

"Nem toda sombra reflete a afeição.
Deixo os detalhes pra imaginação.
Preste atenção no que a noite produz.

Eu te prefiro nessa pouca luz.
Hoje anoiteceu mais cedo.
E aqui já não tem segredo.

 





Sem comentários:

Enviar um comentário