quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A menina de flores no cabelo.

Quanto mais perto menor fica.
Se te olha os olhos, viras pedra.
Poesia sem vírgulas ou pontos ?
Conheço bem, meu escrever sempre foi torto.
E a rima que me dá tanto nojo.
Continua nessa trilha.
O caminho é o que chamo de vida.
Nunca paramos e nem poderemos parar.
Vivos caminham para se ver.
Mortos para se encontrar.
Tudo se move no Reino da Alegria.
Só a tristeza, essa velha amiga,
sentada sozinha.
Numa sala vazia.
Em companhia da solidão.
Que não faz companhia alguma.
E todas as coisas se tornam só uma:
A menina de flores no cabelo.

Sem comentários:

Enviar um comentário