quarta-feira, 10 de novembro de 2010

É sempre um saco quando alguém morre. E sempre, alguém morre.

Mesmo blá blá blá de sempre. Mas é inevitável não pensar na vida e na morte, perante a partida de alguém. Impossível conter aquele desejo de olhar pra si mesmo, pro que estamos fazendo de nossas existencias, com quem estamos fazendo e quanto isso está nos deixando felizes.
Digo isso com a experiencia de quem já perdeu muita gente, muito tempo, muita coisa... E eu não estou falando de discutir o amor ou a vida. Porque a morte só é o final pra quem acredita. Acreditar é toda fé que qualquer um de nós precisa. Pra bem ou pro mal.
Sejamos então aquilo em que acreditamos. Acreditemos em belos nasceres do sol na praia, de mãos dadas e sorrisos arrepiados nos rostos. Acreditemos na bondade alheia, na vontade de fazer o mundo um bom lugar. Acreditemos em dias de sol frio e cafés quentes. Em noites gentis de vinho e olhares apaixonados. Na eternidade de cada momento vivido.
Acreditemos então na eternidade das pequenas coisas. Na relação entre as vitórias e as tentativas de nossas vidas. Pois concordo que tentar é mais importante que conseguir. E querer é mais importante que poder.
Sejamos como pássaros voando sobre os prédios do céu de brigadeiro em Vanilla Sky, livres de si mesmos. Juntos e separados.

Fui eu, quem escolheu
Poderia culpar o mundo,
mas fui eu...
Não troco beijos por moedas
Abraços por presentes
E amores por favores

Eu vivo.
Sabendo que o tudo um dia,
será nada
E o nada terá tudo
Eu vivo, só
Até o fim do mundo
No começo de tudo.

Não vou te dizer adeus meu querido, porque a gente vai se ver depois.
Todos nós vamos nos ver depois.
Até lá ;)

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