sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Gosto de chá de palhaço.

Do mesmo  jeito.

Que o sonho encontra o fim.
Tu derrama a lágrima no meu oceano.

Suave como os dias formam o ano.
E o vento a beijar meu rosto.
De solitário gosto.

Me lembro de mim,
pra ter paz.
Penso que te vi sorrir.
Pois era assim que gostava de ti.

Feliz.
Longe dos problemas mundanos.
Eu me curvo as décadas que vem.
Presto reverencia e digo tudo bem.
Eu sei que não.

Você também.
Como o amargo do doce.
E o suave do rude.
Eu me faço gentil ao que me ilude.
Maquiando o palhaço que faz chás.
Escrevo carta de amor.

Faço música sem dó.
Fotografo o meu pior.
Pinto o quadro.
Então que das linhas sem fim,
desenho traços.
E nas noites de lua, eu me entrego...
aos (des)abraços.

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