quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O mundo sangra.

Diz o ditado popular que opinião cada um tem a sua.
Mentira.
Opinião cada um bebe da fonte que pode ou quer pra criar a sua.
Uns leem jornais. Outros navegam na deep web em busca de uma espécie de calice sagrado cristão dos internautas. A famosa "notícia que ninguém (ou poucos) conhecem". Tem ainda os que façam a procura ao contrário... Ouvindo a Dona Chica dizer que escutou a Paulinha filha da Gertrudes falar que a Maricléia leu no jornal do bairro dela que o Aécio Neves vai acabar com o bolsa família se ganhar a eleição pra governador de MG de novo... Oi?
A informação é uma das formas mais antigas de poder. Reis, lordes, padres, presidentes, governadores e Papas a utilizaram. Controlaram seu fluxo. Incentivaram a sua propagação ou contração na sociedade ao seu bél prazer. E se você, coxinha zeguedé, acredita que com a internerd a coisa "melhorou", eu te pergunto: melhorou pra quem? Porque como sempre, nesse blog e na vida, depende do ponto de vista de cada um.
Melhorou pro Lula ele lançar a pérola cinematográfica "Lula: o filho do Brasil"? Bom meu nobre leitor(a), eu desconfio fortemente de que ninguém visita esse espaço, ainda assim: melhorou pro barbudo esquerdão mensalista "não sabia de nada...".
O filme "Lula o filho do Brasil" teve o orçamento de 12 milhões de reais para sua produção. Nada tão diferente da realidade brasileira. Enquanto nos EUA, "Piratas do Caribe (No fim do mundo)" um dos filmes mais caros da história torrou 332 milhões de dolares, a média do país tupiniquim é bem menor. "Tropa de Elite 2" custou 14.5 milhões de reais.
E aí você pergunta: e eu com isso?
Se eu te disser que pra conseguir os 12 milhões iniciais mais os 4 milhões que foram posteriormente captados, o filme do Lula teve como principais "investidores" empreiteiras com contratos públicos.
E que isso nunca tinha acontecido no cinema brasileiro.
Sim, outras empreiteiras já "investiram" em filmes nacionais.
Não, nunca com tantas empreiteiras juntas, fazendo uma "vaquinha" pra "investir" no longa.
E vamos dizer que o Lula me pergunte:
"- E daí? Isso não prova nada!"
"Eu" "responderia":
"- E tem algo que se precisa provar aí?"

"Opinião," cada um "tem" a "sua". "Acho".

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