quarta-feira, 27 de março de 2013

Ao som do mundo, eu me turvo.

Gosto amargo de fardo pesado. Residual de tristeza com chuva de outono. Beija meu rosto. Me diz que já é agosto. Aperta forte um abraço, no meu corpo. E vai.

Eu sei que Sigur Rós não me faz bem. Mas é muito bom pro Karma do planeta. Karmar se escreve com letra maiúscula?


Subimos o rio do comand+z em silêncio.

Escrevemos linhas com fontes de desespero. Passamos noites trancados embaixo das areias do tempo. Ouvindo o som do vento. Comendo lembranças com molho de sentimento.

Desistimos da vida como uma flor se nega a ser regada. Parados. Sem uma palavra. 

Cantamos músicas esquecidas. Que falam sobre amores impossíveis, além dos anos de uma existência. Além da culpa da penitência. Além do clarão que existe depois da morte e antes da vida.




Nós estivemos lá. E vimos isso.


O resto, são só palavras lidas na internet. Ou palavras jogadas ao vento. Tanto faz :)  

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