quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sinto muito.

Meu coração bate.
Tambor que a alma guia.
Minutos e horas.
Noites e dias.
Ouço meu nome,
viro devagar.
Fantasmas dançam chorando,
também me fazem chorar.
Como um livro sem fim,
vivemos acordados.
E continuamos lendo e lendo.
E lendo, desesperados.
Há quem grite, quem reclame.
Quem traia e quem ame.
Há quem faça ou fale.
E quem nada !
Somos um sem saber quem somos.
E nos descobrimos ao esquecer quem fomos.
Sinto muito por não sentir.
Eu sinto muito, mas muito além de ti.
Sinto a morte e a vida do sorrir.

Sinto muito por não te sentires assim...

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