quarta-feira, 25 de maio de 2016

A lembrança do nosso esquecimento será assustadora.

Era silencioso. Eu não era medroso. Mas tinha medo. Como criança assustada. Quando a noite te cala. Quando o dia não vem. E a penumbra era tudo que te restava. Onde eu havia me metido? Tanto, terror. Tanto, que agora era nada.
Ouvi o choro sofrido de um de nós.

Corri, sem caminho.
Sempre sozinho.
Até encontrar.

O mundo.
Num vaso de planta.

Esperei a semente crescer.
E fui o que sou. Aqui estou. E agora vou.

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