quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Poesia pra não ficar. Nem ir.

Pra quem não pode ir.
Nem ficar.
Que viver seja o caminhar,
de sol a sol.
Onde eternamente,
morremos por nos apaixonar.
E reviver em luz ou escuridão.
Depende de como o vento bater.
De como o coração, pulsar.
Pra onde o olho, olhar.
Sendo o fim do recomeçar.
Sendo o começo que
todo resto vai findar.
Sem nunca.
Sem sempre.
Sem talvez, ou
eternamentes.

Enquanto sigo sem ir.
E fico sem estar.
Aqui.

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