segunda-feira, 11 de abril de 2016

Tudo é tão normal.

Há poucos que sabem,
que somos planta.
E morte não é fim,

é colheita.
Raízes profundas.

Rasgadas de qualquer maneira.
Vida que cessa.
E depois recomeça.
Sol que se põe,

e se ergue.
A água que correu o rio.
Amou o mar.
Subiu às nuvens.
E voltou a cair.

Os olhos que te viram.
E se fecharam.
Novamente se abriram.
E se apaixonaram.

Choramos no fim.
Sorrimos no meio.
Tantos

recomeços.

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