quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Para um mundo cheio de idiotas.

É como os Hermanos que são Los, disseram, não se atreva a me dizer do que é feito o samba. Seu vacilão. Eu não me importo com dinheiro, não vai adiantar me dar o endereço da tua cobertura. Isso não vai me impressionar. E tenho coisas mais "Leminskianas" para me importar. Vou preferir trocar esse teu carro importado último modelo do universo, por um por do sol ao lado de uma gentil companhia. Vou escutar Sigur Rós até meus ouvidos sangrarem, mas me recuso a acompanhar essa vida patética que a midia social te forçou a ter. Cheia de selfies e nudes na rede. Cheia de sertanejo universitário que se formou por dinheiro para viver as custas do papai e do titio. Na verdade, dessa vida digital, eu não quero nada. Só me deixa alguns bytes para publicar meus textos, e vai embora. Podes ir. A sensação da tua ausência é tão leve que chega a ser benéfica. Fica gostoso estar sozinho. Fica suave e delicado de um jeito bonito. Tu não aprendeu a lição, então repito: ser de verdade significa que não minto. E eu não me espantaria se uma vida como a tua terminasse em suicídio. Um caminho fácil para uma existência em conserva. Sem gosto de verdade. Aromatizada com o cheiro da tua merda. Por sinal, o cheiro da tua merda aqui é bem pertinente. Vou falar em inglês, se for me xingar, nem tente. You are full of shit. Isso é bem verdade. E graças a Buda e Jesus, juntos em uma versão coligada do Steve Universe eu te digo: ainda bem que fosses. Talvez a culpa nem seja tua. Tu é o extrato de uma soma impossível. Uma conta que não fecha, mas se acha incrível.
Tu és mais um idiota.
Desses que não enxerga além do próprio umbigo. E olha que o pequeno príncipe tentou. Ele falhou, contigo. Tu és responsável pelo que cativas. Cativa-me, alguém te dizia. Acho que és surdo.
Me fica claro que tu és escuro.

Não que sejas incapaz ou ainda não estejas maduro. Tu só tens um coração ruim. Frio. E excessivamente duro.
Já jogaram muita merda na minha cara, pode acreditar. Sapo, já engoli um de cada tipo.
Gosto dos rejeitados. Dos fracos, duvidosos e dos que ninguém quis.
Só para ver até aonde vai a chama que é acendida com vontade. Até onde o fogo arde.
Eu comecei com Los Hermanos, então acho justo dizer que eu gosto é do gasto.
Pelo menos isso é de verdade.


Sendo para qualquer idiota que leia isso, é pelo menos mesmo.
Pelo menos, eu sou de verdade.

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