quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ai se eu (não) te pego.

Novo filme do Wes Anderson. Tudo amarelo e estranho, como deve ser. Eu comecei a gostar de amarelo cinematográfico sem saber que um dia conheceria o trabalho de um diretor tão amarelado.

Minha vida segue. Toda vida segue. A vida tem essa mania boba de seguir, é realmente curioso. Cheguei a conclusão depois de muita meditação de banheiro e yoga de tatame que a morte é super valorizada. Todo mundo pensa algo como: "o que será que acontece ?" ou "foda-se o que acontece, eu vou sentar o dedo nessa porra !". Salvas as devidas proporções e contextos.
Meu ponto é que todo mundo se interessa ou desinteressa pela morte como sendo um encontro com aquela mulher espetacular que todos teus amigos desejavam, mas que deu bola só pra ti !
Ninguém aceita a morte como uma ida ao parque (que ninguém mais volta). Ou uma poesia bonita que te faz lembrar de um ex namorado mal esquecido. Não. A morte é sempre fúnebre. Um assunto sério e chato.

Deve ser solitária, a morte.

Só psicopatas transtornados, depressivos chatos e gente enferma a aceita. Nós, os vivos, saudáveis e felizes (ããn ???), sempre a recusaremos. Eu sei, também prefiro falar da vida. Das flores. Dos leprechauns e sobre viajar. Mas a pergunta permanece... E a morte ?

Ontem vi um vídeo em que um babaca jogava uma pedra na cabeça do Pe Lanza, vocalista do Restart.

Hoje eu entendi.

A morte se chateou tanto com as músicas felizes dessa banda. Com as cores. E os coraçõezinhos nas mãos das fãs que se personificou em uma garota de 14 anos com um pedregulho na mão na frente do palco dele e "CATCHAPIMBA", sentou-lhe a pedrada.

Acho que a minha pergunta acabou de mudar:
O que será que a morte vai fazer com o Michel Teló ?



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