O cachorro late na rua.
Verdade nua e crua.
De quem é a culpa?
É só mais um
cachorro!
Na rua,
mato ou
morro.
O vento sopra no inverno.
Frio como o inferno.
Silencioso
movimento
incessante
Num mar
de instantes.
Passa o tempo, tic tac.
Os relógios não param, tic tac.
Como pessoas trabalham, tic tac.
Em prédios e lojas de pregos,
vendendo caixões
e remédios.
Tic tac.
A tarde é preguiçosa.
A preguiça é perigosa.
O perigo é prosa.
À rima corrida da vida.
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