quinta-feira, 20 de outubro de 2011

(Sem título)

O céu parece mudar nessa época do ano. Não é o céu em si. É a forma como a luz incide nas coisas. A tarde parece mais longa com uma cara de verão "sei lá". O calor é um pé nos bagos pra quem sua como eu. Pentelhice sem fim, nem limites !

Verdade seja dita, the winter it's not coming...

Os meus bons textos me escapam do pensamento, quase todas as vezes que eu sento pra escrever aqui.

Tenho ouvido muito o som de uns caras chamado The Drums, nada de novo. Mas bom pra caralho. Vale conhecer, ou pelo menos eu acho que vale.

Um roteiro antigo me deu uma nova idéia. Tudo que o Steve Jobs deixou foi um mundo sem a presença dele. E eu nem tenho certeza se o cara é tão genial assim quanto o pintam. No fundo, espero que não seja. Do contrário o que vai acontecer ? Vamos voltar no tempo ? Eu quero ser um cavaleiro. Quero ser um assassino. Quero usar uma capa e não ser repreendido por isso.
"- Ajoelhe-se !"
"- Se erga como um cavaleiro..."
Que legal :D
Minhas ruas mudam de endereço e eu me perco por um labirinto feito pra me sacanear. Ainda assim não há nada como Sigur Rós e uma taça do vinho que toca música. E mesmo com a grua subindo e descendo em movimentos que me fazem chorar, o que eu quero mesmo é o close no fim. Guardo um rolo de filme, exatamente como o Amarante falou. E nada de últimos ou primeiros. Eu não me importo mais com isso. Não vim até aqui pra ser o primeiro, vim pra ser o último.
Um unicornio me disse que voar é preciso. Mas que nem todos temos asas. Quem tivesse voaria ? Nem todos voariam. Mas voar ? Voar é preciso.
Como uma poesia escrita as pressas eu me lembro que em 3 dias meu cachorro faz 11 anos. E esse não é o único aniversário que outubro reserva. Pra onde foram as espadas que cortam palavras ? Eu me corto pra ouvir o sangue chorar. Esperando a hora de dizer que vou parar. Parar de parar. Começar a parar de parar. Tentar começar a parar de parar.

E nunca desistir de tentar.

Te vejo naquela colina.

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