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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Natalizando esse blog ?
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Pelo que me lembro.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
iPai
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Um lampejo de qualquer coisa.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Todos são um.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Eu gosto assim.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Nosso veneno.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Faz me (r)ir.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Pra que ?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
verborréia
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Só(m) de caminhar.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Passar.
Moça, Olha só, o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê
Sei, que a tua solidão me dói
E que é difícil ser feliz
Mais do que somos todos nós
Você supõe o céu
Sei, que o vento que entortou a flor
Passou também por nosso lar
E foi você quem desviou
Com golpes de pincel
Eu sei, é o amor que ninguém mais vê
Deixa eu ver a moça
Toma o teu, voa mais
Que o bloco da família vai atrás
Põe mais um na mesa de jantar
Porque hoje eu vou "praí" te ver
E tira o som dessa TV
Pra gente conversar
Diz pro bambo usar o violão
Pede pro Tico me esperar
E avisa que eu só vou chegar
No último vagão
É bom te ver sorrir
Deixa eu ver à moça
Que eu também vou atrás
E a banda diz: - assim é que se faz.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
E foi assim.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
(Sem título)
terça-feira, 18 de outubro de 2011
A timeline da vida.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
É ;D
Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Pó e cia.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Entra na confusão que eu sou ?
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Nada é importante.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Eu acredito que você me mostra o melhor que tenho pra mostrar pro mundo.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Textos de rascunhos (hoje é 13 de setembro de 2011)
Closer - Kings of Leon (And it's coming closer...)
Eu não acredito mais no Oscar. Oficialmente.
Melhor dizendo, a partir de hoje: eu duvido do Oscar. Tanto que a partir de agora vou começar a escrever oscar com "o" minúsculo, pelo resto da vida. Isso vai ser minha pequena passeata pessoal. Minha greve. Minha forma de dizer que estou farto !
Vou assistir a todos os filmes que não foram indicados para nenhuma categoria. Vou me proibir de ver os premiados (a não ser que eu os veja, acidentalmente, antes da premiação...).
Eu vou começar a enviar emails, e em um segundo momento cartas manuscritas com meu próprio sangue, a academia (que também vai ser escrita, a partir de agora, com "a" minúsculo). Alardeando minha revolta Latino Americana. Minha agônia e descontentamento. E o mais importante, ao menos para mim: minha profunda e sincera infelicidade com a atual situação.
Vou explicar:
O oscar se tornou uma ferramenta publicitária. Uma forma de publicitar o "produto" filme. De vender. De nos convencer a assistir. De instigar o pagamento da locação ou compra do dvd. Do bilhete da sala de cinema. Do bonequinho do batman. Do jogo do videogame. Da lancheira. O acesso ao website. Ou qualquer outra ação que possamos realizar que vá culminar em uma moeda a mais na conta bancária de alguém.
Tudo que o oscar faz, atualmente, é direcionar as indicações em um primeiro momento para que tenhamos vontade assistir aos filmes. Confiando que o discernimento corrompido dos membros da academia, consegue nos dizer o que é bom e o que não é...
Depois, quando chega a hora da premiação, tudo que importa é eleger um "carro chefe" que possa carregar o estandarte de "mais premiado da noite". Esse filme terá a arte da capa do dvd, cheia de: "oscar de melhor filme, melhor diretor, roteiro adaptado, fotografia, montagem, mixagem de som e trilha sonora".
Perceba. Um filme vencedor de tantas categorias, não tem como ser ruim. Certo ?
Quando foi a última vez que você viu uma premiação do oscar que NÃO tinham um filme "carro chefe". Uma premiação que não elegeu uma super produção como o melhor filme da última semana ? Uma premiação onde quatro obras dividiram oito estatuetas e não três recebaram uma cada e a quarta recebeu CINCO ou SEIS...
É triste. Mas é verdade.
Dizer, hoje em dia, que um filme recebeu um oscar pode ser bom. Mas não obrigatoriamente é. Dizer que recebeu cinco oscars é muito próximo de acusa-lo de ser comercial. De ser pouco comprometido com a preservação da cultura. É chama-lo de produto. De "coisa". É transformar uma película, uma história, uma forma de visão, em um "treco". Um enlatado vendido em conveniências ao redor do globo. Cheio de conservantes que é pra poder ficar bastante tempo na prateleira. Com um rótulo bem colorido e um anúncio na televisão cheio de splashes girando e piscando. Com um locutor gritando no fundo:
- PROMOÇÃO, PROMOÇÃO, PROMOÇÃO !!!!
Rascunho publicado
A vida toda pela frente, o tiro vem pelas costas...
Melhor dizendo: eu duvido do Oscar. Pronto !
Pra demonstrar minha infelicidade com a premiação, eu vou
Rascunho publicado
Não tenho pressa. Nem nada a me esperar. Nenhuma novidade, as ruas da cidade, o mesmo velho mar...
Use os capítulos de uma novela mexicana como inspiração...
Rascunho publicado
Convites de formatura, dias que começam no meio e o intragável silêncio do adeus.
É tarde. Eu não sei o que escrever. Mas preferi vir pra cá do que pra minha cama.
Meu sono e eu temos uma relação de amor e ódio. Com o que será que tenho relações de amor de ódio ? Eu dificilmente vou acertar... mas posso tentar !
Assim, se fosse simples, não teria graça.
Rascunho publicado
O pequeno príncipe e seu grande amigo Alex Supertramp.
Em "Into the wild", Sean Penn dirige Emile Hirsch no papel real de um jovem que 1990 deixou tudo que tinha para trás (faculdade, família, "coisas e trecos compráveis", etc...), para se tornar uma espécie de mochileiro "hardcore" pelos Estados Unidos. O nome do jovem que fez isso na vida real era Christopher McCandless. Ele foi encontrado morto em 1992, isolado no Alasca. Sua autópsia revelou que a morte foi causada pela ingestão de uma planta venenosa. Que, se não tratada, causa a incapacidade de ingestão de novos alimentos. Ele morreu de fome.
Vou dizer de novo: ele morreu de fome.
Rascunho publicado
Não dá mais pra fingir que eu não vi.
Eu tenho sopro no coração. Tudo bem, é uma disfunção sem muita importância. Eu vou no mesmo cardiologista a 20 anos.
Ele me conhece. Marquei uma consulta e depois de todos exames de rotina, ele abaixou seus óculos e me perguntou:
"- Como anda a vida Leandro ?"
"- Bem, eu acho."
"- Tudo bem. Teu coração está bem, fica tranquilo."
"- Mas e a dor ?"
"- Então, é por isso que te perguntei como anda tua vida... Fisiologicamente, teu coração está bem. E como anda a tua vida ?"
Eu não respondi.
Ele ficou em silêncio e disse:
"- Tudo bem. Teu coração está bem. Fica tranquilo..."
Ele conhecia bem meu pai. Eram amigos.
Eu prefiro não responder. Meu silêncio é a resposta.
Ele sabe.
Eu também.
Eu já passei por alguns momentos ruins.
Mas prefiro continuar respirando. Prefiro esperar pra ver o que a maré me tras.
Rascunho publicado
Título ruim.
Embaixo dele a pegada que deixei
Eu vi passar
Foi rápido e sumiu
Passou e logo partiu
Rascunho publicado
25 coisas (des)importantes sobre mim.
Eu acredito no cinema. E não só como uma for de ganhar minha vida. Eu acredito no cinema como forma de expressão. Como registro de uma visão. Como uma opinião eternizada. E eu jamais fui tanto ao cinema quanto no últimos oito ou nove meses. Nós vamos nos casar mês que vem...
Eu sou torcedor do São Paulo Futebol Clube desde que meu pai me pediu para não ser... (isso faz 20 anos). Mas não consigo acompanhar todos os jogos... Não sei de cor a escalação do time de 1974. Não consigo cantar o hino até o final. Já fui no Morumbi. Tenho camiseta. Mas não comemoro títulos buzinando na rua e sacundindo bandeiras. Prefiro assistir aos jogos que consigo na melhor arquibancada do Universo: em casa. E não, nós jamais vamos brigar por causa de futebol. Jamais.
Eu gosto de gente esperta. Gosto de quem não te olha com cara de quem não entendeu nada do que você acabou de falar. Prefiro os que sabem o que está acontecendo. Que conseguem dizer o que pensam sem agredir, sem ofender, e sem te julgar por alguma opinião ouvida.
Eu gosto muito de quem sabe perder. De quem admite que errou. Acho muito vazio esse negócio de achar que o próprio umbigo é o centro do Cosmo. Gosto de quem sorri pra derrota e diz:
"- Dá próxima vez que eu te encontrar vai ser diferente..." Admiro quem não desiste. Quem perde e ganha com a mesma intensidade. Não tolero a atitude: "Vejam todos como eu sou foda...". Isso é coisa de perdedor medroso que usa maquiagem pra parecer mais corajoso.
Não gosto de sentir que eu incomodo. Se isso acontece, eu prefiro ir embora. Não consigo me sentir sendo peso pra ninguém, além de mim mesmo. Me carregar é minha própria sina. E o esforço diário me mostrou que não posso deixar ninguém mais fazer isso por mim... Não tenho esse direito.
Eu não gosto de cintos. Uso com ternos, porque é uma obrigação. E se eu vou ter que parecer um pinguim, vamos fazer isso direito !?!
Eu gosto de música. Música boa. Tem muita coisa por aí que é legal. Tem coisa que você acha boa que eu vou achar horrivel e vice-versa. Mas eu não sou musicalmente chato. Do tipo que precisa trocar a música para se divertir. As minhas músicas (do meu carro, do meu iPod, do meu computador, etc...) são as que eu acho boas. Se o mundo quer ouvir Calypso e achar que isso é cultura brasileira, eu não me importo. Eu simplesmente, não me importo...
Eu gosto de vinho. Gosto de conhecer vinhos legais. Diferentes. Com boas relações de custo e benefício. Não entendo tanto quanto gostaria. Mas gosto de aprender.
Eu coleciono pedras. Elas são todas doações de pessoas gentis que atendem meus pedidos. Elas não tem nome, e eu também não as classifico, mas sei de onde todas vieram... A idéia é eternizar relações. Não colecionar pedaços de minério.
Rascunho publicado
Vendo um pé. Aceito mão de menor valor na negociação.
Tenho um amigo que segue o Antigo Código dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Tem os que sabem dançar e os que não se importam por não saber.
Tem um que não tolera erros, principalmente os próprios. E outro que faz todo mundo rir, simplesmente dando um gole no próprio copo.
Tenho uma amiga que gosta de cachorros. E outra que gosta de gatos e cavalos.
Um outro, que sabe tudo de seriados televisivos.
Tem uma que ronca quando ri, e é realmente muito engraçado.
Tenho um amigo que lê demais. Outro que não aguenta folhar um livro.
Tenho uma amiga que quando conheci, parecia que já nos conheciamos a muito tempo. Foi engraçado. Ela foi embora, e eu fiquei. O destino é um desgraçado.
Tenho um amigo não para de ver filmes estranhos. Ele tá terminando um documentário sobre o Peter Baiestorf (descobre quem é o Peter pra entender...).
Tem um outro que não consegue ser feliz, porque é inteligente demais. E sempre se confronta com pensamentos de análise que culminam na infelicidade...
Tem um amigo que fala rápido. Como eu.
Outro que dirigi muito rápido.
Tenho uma amiga que cantarola músicas engraçadas. E outra que nunca ri de nenhuma piada.
Tem uma que me disse pra fazer um blog, e provavelmente eu não teria feito se ela não tivesse falado...
Tem um amigo que não come carne. E outro que se considera um "carnívoro frenético".
Tem um que faz sushi e outro que faz seu próprio macarrão no melhor estilo "make yourself".
Tem um que toca guitarra, outro toca bateria e um outro que toca baixo e tem sombrancelhas diabólicas. A gente tocava junto...
Rascunho publicado
Ouvindo Los Hermanos, mas não vou dizer qual música.
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele...- Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa - Não me cativaste ainda..."
(O Pequeno Príncipe - pag. 68 - parágrafo 2)
Rascunho publicado
Mas eu, quem será ?
Ninguém aqui se fala por falar. As pessoas são caladas mas gostam muito de ouvir estranhos. Principalmente quando eles são educados, gentis e que também gostem de ouvir. O Reino de Mim é um constante sábado de manhã. As vezes chove, as vezes não. Normalmente o clima é frio. As vezes muito gelado, as vezes menos.
Rascunho publicado
Se você for me soltar, me avisa pra eu fechar o olhos. Não vai doer se eu não me ver cair.
Uma placa de madeira na minha frente diz: "Bem vindo ao Reino de Mim". Com letras de cobre pregadas contra a tábua. Eu percebo que o espaço entre as letras é irregular e que algumas estão enferrujadas. Levanto minha cabeça e a estrada vai em direção as colinas. Dou um passo a frente e é como se tivesse andado dezenas de milhas...
Vim parar na frente de uma Castelo. Tem muros altos feitos de blocos de pedra cinza. E um portão gigantesco... No alto das muralhas eu vejo bandeiras colodiras balançando ao vento. Verdes, azuis e vermelhas. Um homem toca um trompete e outro um acordeon, sentados sobre uma pedra ao lado da estrada. Eles não são muito velhos e usam roupas engraçadas. Seus sapatos tem guizos e seus chapéus, penas de falcão. Atrás deles uma televisão exibe imagens de um show (http://www.beirutband.com - preciso que você escute essa músicas enquanto continua a ler).
Coço a cabeça tentando entender o que aconteceu.
O homem que toca acordeon começa a falar:
- Bem vindo ao Reino de Mim.
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Meet me in the bathroom - The Strokes
Eu realmente não sei o motivo. Mas o sol nasceu com um sorriso hoje. Meu cachorro dormiu na minha cama e brincou com meu celular quando o despertador tocou "Janta" do Marcelo Camelo. A rua ainda estava vazia, mas o vento que vai me trazer o inverno já tinha chego. Eu gosto dele. E eu pude ver o silêncio da cidade por um minuto (que durou uns três no mundo real...) antes de vestir a roupa de vaqueiro.
Bom, eu pensei esses dias: devia escrever sobre coisas que qualquer pessoa pudesse gostar... Não devia ?
Já sei, acho que vou começar a escrever dicas sobre "make-up" no meu blog. Vou fazer ele em tons pasteis, com fotos de produtos e pinceis. Que tal ? Assim você pode entrar aqui e aprender (comigo !?!?!!!) a se maquiar melhor... Extremamente util, não ?
Ou, eu podia falar sobre a vida do Justin Timberlake !?! Falar sobre as pessoas com quem ele foi visto, sobre qual vodca ele bebeu, sobre quais restaurantes ele frequenta, sobre que carro ele dirige ou onde mora...
Ou ainda, eu podia escrever sobre a desimportância da alma. Sobre o quanto não vale a pena pensar naquilo que você não consegue tocar. Sobre como tentar descer além de 3 cm da superfície de qualquer assunto é chato e está fora do que o mundo chama de moda...
Eu prefiro não entrar nessa piscina de torpor.
Tudo bem se ela estiver cheia de gente linda, com abdomens trincados, com cabelos e sorrisos perfeitos.
Eu fico aqui fora, com meu casaco, tomando um café e lendo o livro do Kafka que minha irmã e seu namorado me deram. Sem problema algum... sabe porque ?
Porque eventualmente, alguém de casaco, que também gosta metaforicamente de café, me pede fogo pra acender um cigarro (também metafórico). E é sempre nesse momento que eu tenho certeza de que vale a pena. Valeu e vale !
Não me entenda mal. Não quero julgar ! Tenho sempre um discurso contra isso... Só vou preferir ficar fora dá água, mas se alguém que estiver dentro da piscina quiser um gole do meu café. Eu dou sem problemas : )
"Cada destino tem um Senhor..."
Só não me venha com blogs sobre "make-up" ou fotos do Giannechini.
Rascunho publicado
Caminho.
Passam árvores, pedras e até o que sou.
Caminho estranho: estreito e cumprido.
Na curva me acende o cigarro um amigo.
Pontes levadiças e portas sem dobradiças.
Taça quebrada no chão e lá vem o trem na minha direção.
Rascunho publicado
Uma mensagem vinda do futuro.
" Chovia, porque sempre chove. Na verdade eu não me lembro da última vez que não choveu... Apesar de não gostar dos dias chuvosos, sempre fui muito atraído pelas noites com chuva. E como na maior parte do dia eu estou trancado em meu quarto escuro dormindo, isso é bom !
Eu havia acordado de forma abrupta naquela noite. Acendi rapidamente um cigarro e passei minha mão esquerda pelo rosto. Me lembrando que precisava raspar a barba... em breve.
Saí caminhando pela rua em direção ao Dragão Negro. Um pub que ficava embaixo de uma loja de quinquilharias próximo ao centro da cidade. Um lugar para desajustados, cornos, filósofos ruins ou bons demais para o sistema, putas e bebados. Ou seja, meu tipo favorito de gente.
Estava sentado no balcão, fumando o segundo cigarro da noite quando um homem se aproximou de mim.
Ele parou do meu lado e tossiu. Tentando chamar a atenção.
Não movi um músculo e repousei meu cigarro sobre o cinzeiro ainda o segurando com a mão.
O homem sentou-se a uma cadeira de distância e pediu uma dose dupla de whisky.
- Puro por favor, Nilton ! - falou ele com segurança.
Nilton era o barman. Nos conheciamos a um bom tempo e pude perceber que ele estranhou o fato daquele homem saber seu nome. Apesar de trabalhar em um bar, madrugada após madrugada. Nilton era um homem reservado e com certeza jamais tinha visto aquela pessoa antes...
O whisky chegou. E depois de um gole ele me olhou por alguns instantes e disse:
- Eu tenho uma carta pra você.
- Não estou interessado amigo... - respondi rapidamente.
- Eu sei. Mas você vai ficar...
- Eu disse que não estou interessado, AMIGO ! - respondi grosseiramente.
- Foi você mesmo que a escreveu.
Parei.
- Você a escreverá daqui a 30 anos. E me pediu para entregar-lhe... Eu voltei só pra isso.
Olhei espantado. Era louco sem dúvidas. Doente mental, drogado ou um desses esquizofrênicos fugitivos que fez por outra são recolhidos dessa espelunca por dois pares de policiais.
- Sei. Que interessante ! Nilton... me dá uma dose do que você serviu para ele, por favor ? - o barman sorriu simpáticamente.
- Ironia ! A história da sua vida... Eu tenho como provar...
Me virei e o encarei rapidamente. Esse é o momento onde o esquizofrênico se entrega. Quando ele descobre alguma falha em seu próprio plano. por isso vale a pena ouvir. Pra poder manda-lo embora...
-Tem né ?! Como ??? - permaneci o encarando...
- Duas coisas: a primeira é que você espera que eu pise na bola. Exatamente agora você ouve minhas palavras buscando uma inverdade ou uma falha. Uma brecha para poder me etiquetar como desimportante ou mentiroso na tua cabeça e assim poder terminar tua cerveja e teus cigarros antes de voltar pra casa e dormir. E me esquecer.... Mas não vai acontecer. Sinto muito.
Ele estava certo, acho que arregalei os olhos.
- E segundo, você guarda seu dinheiro em caixas de charutos dentro de uma parede do banheiro. Junto com uma carta de suicídio e uma carta de despidada. Na qual você pede que escrevam em sua lápide: "Desculpem-me por não levantar...".
Ele está certo. Ninguém sabe disso. Esse foi um dos poucos segredos da minha vida que jamais dividi com ninguém. O conteúdo da minha carta de suicídio, da minha carta de despedida e onde escondo meu dinheiro.
Mas ainda assim esse homem não pode vir do futuro... Isso é impossivel !
- Você me pediu pra depois de te falar isso, dizer: "- Sim, este homem veio do futuro. Ouça-o !"
Calei-me.
O homem sorriu dizendo:
- Fico feliz que tenha funcionado ! Vou lhe contar o que sei: O futuro é um lugar horrivel. A guerra pela água potável disimou a população mundial e os paises de terceiro mundo foram praticamente, todos invadidos. Uma guerra de proporções catastróficas se abateu sobre a Europa. Destruindo alguns dos principais centros comerciais e economicos do Planeta. A Africa sucumbiu em pestes incuráveis e a única potência que ainda se mantém é a República Unificada da China. A chamamos de RU ! O chineses estão em todos os lugares, já são mais de 80% da população mundial. Se multiplicam como coelhos... Nossa tecnologia supriu a falta de petróleo. Mas o plástico e a borracha são produtos caros. Assim sendo, a sociedade regrediu décadas e precisou se adaptar com novos estilos de vida. Carros antigos, outros tipos de calçados e vestimentas, embalagens para alimentos, produtos médicos e nenhum papel... por exemplo.
Os mesmos cientistas que começarão a prever este cenário, nessa realidade, em um ou dois anos. Agora falam da total extinção humana em menos de duas décadas.
- Que merda ! - respondi.
- Sim, você não imagina o quanto... - ele falou sério. - Mas não termina aí ! Infelizmente...
Acendi outro cigarro e fiz sinal para que continuasse.
-
Rascunho publicado
Tem alguma coisa na ponta da minha língua.
Taking pictures of everyone
And there's something on the tip of my tongue
Oh
Well it's easy to see from afar
And it's easy to be on your guard
But it's harder just to be who you are
Oh
When all these
People who will lead you down the back of the track
They're on your back
They will try and tear you apart
But believe and you will see that there's no reason to doubt
Then you will find
You can do much better than that
If you think of all the things that you feel
All the voices in your head that you hear
It's a mystery that we are all still holding on
When all these
People who will lead you down the back of the track
They're on your back
They will try and tear you apart
But believe and you will see that there's no reason to doubt
And you will find
You can do much better than that
If you see me hit the ground
Don't come near don't make a sound
I was walking along in the sun
Taking pictures of everyone
And there's something on the tip of my tongue"
Travis - Walking in the sun.
Rascunho publicado
Ensaio sobre a armadura.
É de ferro negro, com um par de ombreiras ornamentadas. Traz inscrições em elfo sobre o peitoral, dizendo: "Seja como o sandalo que perfuma o machado que o fere.". A malha de ferro que vai entre o corpo de quem a usa e as placas de metal foi dada de presente por um mestre ferreiro anão, antigo amigo da familia. Alguns dos seus elos de metal estão tortos e outros foram remendados. Mas foi usada mesmo assim, até o final. Os braços trazem marcas de cortes e amassões que foram concertados durante o passar das décadas. O cinto é feito de couro de uma Bulette das campinas do Norte, além do Grande Mar. A fivela foi forjada pelos humanos do Sul. Nas hoje extintas Chamas de Mirroranthar. Na altura do joelho ela ainda carrega as duas lâminas de proteção. Elas não perderam seu fio, na verdade, elas jamais precisaram ser reafiadas. As lâminas de proteção são um antigo costume que o usuário original sempre fez questão de manter. Elas são retrateis e foram desenvolvidas por uma família de gnomos no Vale de Baixo
Rascunho publicado
O livro está em cima da mesa.
E se fosse a rua pro outro lado ?
Viriam os carros no sentido contrário.
As placas de transito, seriam viradas.
Proibido estacionar.
Dê a preferência.
Imaginando o trânsito.
Como morte e a intermitência.
Rascunho publicado
Estalando dedos.
Rascunho publicado
É de se arrepender.
Rascunho publicado
In circles - sunny day real fuckin state
Rascunho publicado
As cores bunitas (sim, com "u").
Rascunho publicado
Tanto tempo assim, esperei você tão bonita... E através de mim vem provar teu gosto na vida.
Rascunho publicado
O pote de ouro no final do arco-íris
Rascunho publicado
E a gente vai saber, se alguém depois sorrir em paz...
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!
Flauta transversal e um si bemol !
Rascunho publicado
Meus dedos.
Rascunho publicado
Meus dedos.
Rascunho publicado
Sobre acreditar.
Rascunho publicado
Seria esse o último texto do ano ?
Rascunho publicado
Ensaio do braço machucado.
Rascunho publicado
Hoppipolla.
Rascunho publicado