A frase curta me coube.
Silencio longo,
breve fim de tarde.
Nesse barco a vela
que navega na tempestade.
Mudam-se dias e anos.
E o relógio me persegue.
Quanto mais eu bebo,
maior é a sede.
O pensamento sucinto,
diz que sinto:
Muito e pouco
em uma palavra só.
Silêncio, meu velho amigo.
Faz tempo que não te chamo.
Faz tempo que não te amo.
Faz tempo que não clamo:
lacônica é a vida.
Que sem palavras
é dita.
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