Há poucos que sabem,
que somos planta.
E morte não é fim,
é colheita.
Raízes profundas.
Rasgadas de qualquer maneira.
Vida que cessa.
E depois recomeça.
Sol que se põe,
e se ergue.
A água que correu o rio.
Amou o mar.
Subiu às nuvens.
E voltou a cair.
Os olhos que te viram.
E se fecharam.
Novamente se abriram.
E se apaixonaram.
Choramos no fim.
Sorrimos no meio.
Tantos
recomeços.
Sem comentários:
Enviar um comentário