segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vem cá ver que o novo é bom...

Eu te desafio. A escrever o que ninguém quer ler. Me avisa pra eu fechar os olhos, não vai doer se eu não vem ver cair. Se você for me soltar. Me avisa pra eu fechar os olhos.



Não vai doer se eu não me ver...




Pensei duas vezes e mais duas vezes duas vezes. E na última vez, meu sonho foi melhor que o meu viver. É que desgovernado fico governado por mim. Aquele eu que me esqueço em silêncio todo dia. Quando saio de casa e ouço o silêncio da porta fechada. Do apartamento vazio que fica atrás de mim. Do dia que eu perdi. Da noite que passou. Do último sorvete. Da última folha da última árvore a cair. Do pé sujo de terra vermelha.
Do sangue da veia. Da noite sem lua. Do nó na boca tua. No dia que nunca terminou.

E foi assim que eu vi. O que termina sem começar. E nunca tem fim, antes de novamente terminar: o recomeço sem mim.


Pronto, arrotei.

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