Achei que era um dia colorido. E era. Só que ao contrário. A cor estava lá, escondida de preto e branco.
Voando sobre o pasto, alheio a humanidade. Alheio a realidade.
Alheio a tudoidade.
Tanto cinza.
Até depois do morro.
Depois do morro, o dia é azul e amarelo. O fim da tarde é púrpura saudade com roxo de verdade. E a noite é só um manto de sombras em cima disso tudo. Brincando como uma criança, com fogo.
Brincando como uma criança brinca, enquanto a morte lhe observa em silêncio.
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