Sem verdade.
Me vem a fala,
assim como chove na chuva.
Cresce de dentro pra fora.
Admiravelmente incessante.
Nos limites entre sol e lua.
Como navalha na carne.
Que sangra, crua.
E brota verme.
Alojado no desabrigo.
Aquele que mora em mim.
Contigo.
Todo o tempo mentindo.
Pois é nosso o limbo.
E que arda no inferno,
o coração inimigo.
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